A primeira escola privada do país a implantar o uniforme inteligente,
que avisa os pais quando o aluno entra ou sai da escola, fica em Santos,
no litoral de São Paulo. A etiqueta já está sendo usada há quase um mês
nos uniformes e tem sido uma novidade para as crianças e um
tranquilizador para os pais.
O sistema do uniforme inteligente é bem simples. Uma etiqueta é
colocada em uma das peças de roupa da criança. A escola possui uma
espécie de antena que detecta a etiqueta assim que a criança entra, sai
da escola ou quando o aluno vai para um segundo período para fazer
cursos extras, reforço ou reposição de provas. O aparelho envia um email
ou uma mensagem no celular, escolhido pela família, avisando que a
criança entrou ou saiu do colégio.
Vandressa Guimarães Duarte Gaspar, diretora do colégio Onis, que foi a
primeira escola particular a adotar esse sistema, diz que houve uma
preparação de cerca de um ano para utilizar o uniforme inteligente.
“Desde o ano passado a gente vem fazendo reuniões com os pais e com a
empresa”, explica a diretora
A diretora da escola fala sobre o sistema
Os pais que se interessaram pela novidade tecnológica tiveram que fazer
um cadastramento e indicar o número do celular que a família quer que
receba a mensagem. Apesar disso, sempre surgem dúvidas dos pais. "Alguns
têm receio se isso pode causar algum problema em relação à saúde, mas é
uma etiqueta normal, não acontece nada”, afirma a diretora.
Ela também esclarece que a etiqueta pode ser lavada e passada várias
vezes e, mesmo assim, não irá perder a validade e eficiência. "Eles
fizeram um teste de lavagem mais de 100 vezes e ela é prensada em um
sistema deles. A criança usa, abusa, lava, passa, quantas vezes quiser e
ela não sai. A criança cresce, perde a roupa e a etiqueta continua",
explica a diretora.
Aluna usando o uniforme com a etiqueta
O uniforme inteligente não é obrigatório, já que os pais precisam pagar
pelas etiquetas e pelas mensagens. Os técnicos da empresa responsável
pelo material fazem plantões no colégio para inserção das etiquetas nos
uniformes com uma máquina própria.
A etiqueta pode ser colocada na roupa ou em qualquer objeto do material escolar do aluno. “Temos muitos problemas de perda na escola. Então pode ser inserido em estojo, lancheira e pertences pessoais das crianças. Os pais podem inserir a etiqueta nesses pertences”, afirma a diretora. Na secretaria da escola há um leitor que identifica a etiqueta e de qual criança é aquele objeto.
A etiqueta pode ser colocada na roupa ou em qualquer objeto do material escolar do aluno. “Temos muitos problemas de perda na escola. Então pode ser inserido em estojo, lancheira e pertences pessoais das crianças. Os pais podem inserir a etiqueta nesses pertences”, afirma a diretora. Na secretaria da escola há um leitor que identifica a etiqueta e de qual criança é aquele objeto.
Além de evitar perdas, o uniforme inteligente serve como um
tranquilizador para os pais dos alunos. “A mensagem chega na hora. O
filho passou às 17h36, o pai recebe a mensagem no mesmo minuto: ‘O Pedro
acabou de entrar na escola’. Os pais que trabalham ficam mais seguros.
Já os adolescentes que gostam de matar a aula acabam ficando intimidados
com o sistema”, diz Vandressa.
Mensagem no celular avisando que a criança chegou na escola
O sistema já havia sido implantado em fevereiro de 2012 em uma escola pública em Vitória da Conquista, no interior da Bahia.
A cidade recebeu a nota mais baixa do país entre as redes municipais de
ensino. O Estado instalou a etiqueta em todos os uniformes. Na unidade,
35% dos alunos não frequentavam as aulas. Depois das etiquetas, esse
número caiu para 10%.
Em Santos, nos 15 primeiros dias da implantação do sistema, quase 70 alunos já usavam o uniforme inteligente. A diretora acredita que esse número irá crescer com o passar do tempo, já que a maioria dos pais está conhecendo o serviço e muitos estão gostando da novidade.
Vitor dos Santos Farias, de 13 anos, estuda desde pequeno na escola. Quando a mãe dele soube do uniforme inteligente, logo quis etiquetar duas camisetas e a mochila de Vitor. Ele diz que a tecnologia ajuda a não perder a mochila. Já Renata Luiza Dias, em menos de um mês do sistema já tem quatro camisetas e um agasalho com a etiqueta. “Eu achei meio estranho, mas depois foi normal. Não me incomoda e minha mãe disse que ficou mais tranquila”, conta a jovem.
A diretora acredita que o sistema está dando certo. Ela afirma que a escola e os pais ainda estão em fase de adaptação. Neste ano, o sistema começou a ser implantado apenas com os alunos do ensino fundamental e, no ano que vem, a diretora também pretender colocar a tecnologia na pré-escola.
A partir de 2014, todos os uniformes da escola serão vendidos com a etiqueta inserida, mas a ativação é opcional. “Se o pai quiser ativar, procura a secretaria da escola, faz o preenchimento de uma ficha, assina a autorização e a gente ativa a etiqueta”, finaliza a diretora.
Em Santos, nos 15 primeiros dias da implantação do sistema, quase 70 alunos já usavam o uniforme inteligente. A diretora acredita que esse número irá crescer com o passar do tempo, já que a maioria dos pais está conhecendo o serviço e muitos estão gostando da novidade.
Vitor dos Santos Farias, de 13 anos, estuda desde pequeno na escola. Quando a mãe dele soube do uniforme inteligente, logo quis etiquetar duas camisetas e a mochila de Vitor. Ele diz que a tecnologia ajuda a não perder a mochila. Já Renata Luiza Dias, em menos de um mês do sistema já tem quatro camisetas e um agasalho com a etiqueta. “Eu achei meio estranho, mas depois foi normal. Não me incomoda e minha mãe disse que ficou mais tranquila”, conta a jovem.
A diretora acredita que o sistema está dando certo. Ela afirma que a escola e os pais ainda estão em fase de adaptação. Neste ano, o sistema começou a ser implantado apenas com os alunos do ensino fundamental e, no ano que vem, a diretora também pretender colocar a tecnologia na pré-escola.
A partir de 2014, todos os uniformes da escola serão vendidos com a etiqueta inserida, mas a ativação é opcional. “Se o pai quiser ativar, procura a secretaria da escola, faz o preenchimento de uma ficha, assina a autorização e a gente ativa a etiqueta”, finaliza a diretora.
[Globo]
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