26 de junho de 2013

Proteja sua casa com automação residencial

Ter conforto é excelente. Economizar é, às vezes, essencial. As duas características – vistas até hoje como os principais apelos de sistemas de automação para residências – são, entretanto, quase dispensáveis quando as comparamos com outro fator: a segurança.
Trata-se de uma área que sempre teve uma ligação íntima com a tecnologia. É através de softwares e equipamentos cada vez mais sofisticados que casas e prédios tentam se proteger contra a violência e, mais recentemente, até contra incidentes originados dentro da própria residência.

Na medida em que a indústria evolui, a migração de quem atuava com eletrônicos de segurança para o setor de automação é quase natural. “Como trabalhamos com muitas empresas nessa área, temos visto um movimento grande para dentro do segmento de automação”, observa o gerente nacional da distribuidora Chiave, Mauri Sérgio. “Acredito que este seja o grande boom do nosso setor hoje”, diz o executivo.

Para o crescimento desse mercado contribuem os alarmantes números da violência no Brasil. Quem tem condições faz o que pode para proteger, da melhor maneira possível, a família e o patrimônio. E o barateamento dos equipamentos, somado à crescente popularização do setor, faz subir a cada dia o número de famílias que tem condições de comprar e instalar esses sistemas automáticos de segurança. 

A tendência não ocorre somente no Brasil, embora o nosso seja um dos mercados mais promissores no mundo. Nos Estados Unidos, segundo a Consumer Eletronics Association, 75% das pessoas associam o termo “automação” ao termo “segurança”. Por aqui, uma outra entidade norte-americana (a SIA, Associação da Indústria de Segurança, na sigla em inglês) vê um potencial enorme para as empresas do ramo. De acordo com o órgão, o Brasil representa o equivalente a US$ 592 milhões em vendas hoje. Até 2017, diz a SAI, esse número crescerá para US$ 1,8 bilhão.
Quem vier para cá em busca de uma fatia desse mercado encontrará, contudo, concorrência pesada. Aquecido, o setor de automação residencial cresce em faturamento, inovações e em número de empresas.
Isso tudo gera um leque bastante amplo de soluções que você pode ter em casa. As possibilidades são quase infinitas já que, como em boa parte do segmento de automação, a personalização das soluções é ilimitada. Você literalmente pode fazer o que quiser. 

Listamos, portanto, algumas das possibilidade já disponíveis aqui no Brasil. Confira!

MONITORAMENTO
As câmeras IP têm a vantagem de ser portáteis, acessíveis (comparativamente) e fáceis de instalar, configurar e fazer manutenção. São também o principal item de um sistema de monitoramento a distância.

Por si só, as câmeras não representariam muito além de poder ver o que está acontecendo na sua casa de qualquer lugar do mundo (pela internet, acessada hoje no celular, no tablet, no computador, no TV e em quase qualquer outro eletrônico). Mas ao serem integradas a um sistema de automação, geram muitas outras possibilidades.

“Com sensores, o usuário recebe um email ou mensagem cada vez que uma presença for detectada”, explica o gerente técnico da empresa mineira Neocontrol, Higor Fernandes. A Neocontrol fabrica uma variedade de equipamentos para automação em segurança, desde câmeras até sensores, módulos e centrais.


 
“É possível ainda simular presença em uma casa”, conta Fernandes. Como exemplo, o gerente afirma que um usuário que vai deixar a residência vazia por vários dias poderia programar as luzes para acender e apagar em determinados horários, bem como o TV para ligar em certo canal (no volume certo) à noite. “Mais do que pegar um ladrão quando ele já está dentro da sua casa, o objetivo de um sistema como esse é impedir que o ladrão sequer pense na possibilidade de entrar”, afirma.

 
ACESSO
A biometria é outra área promissora. Hoje, é amplamente usada como parte de um sistema de automação. A paulista Flex Automation, por exemplo, possui fechaduras eletrônicas que reconhecem as impressões digitais do proprietário da casa. Mais do que isso, são capazes de alertar quando uma pessoa não autorizada tentou entrar, e de manter um registro de entrada e saída de todos os autorizados, com relatos de horários, tempo de permanência e muito mais.

Esse tipo de acesso pode ser controlado mesmo a distância. Empresas como a distribuidora Munddo trabalham com tecnologias baseados e GPS, que abrem (ou fecham) as portas de acordo com a sua localização (ou melhor, a localização do seu celular, integrado ao sistema).

ALARMES
A violência não é a única vilã na área de segurança. Quase tão comuns quanto as soluções de prevenção de invasões são os sistemas de alarmes contra incidentes internos, como vazamentos de água ou gás, ou presença de fumaça.

“Sensores que detectam a presença de gás ou fumaça são ligados ao sistema central e mandam avisos ao proprietário quando há indícios de um vazamento”, relata Mauri Sérgio, da Chiave.

A distribuidora trabalha com várias marcas nesta área, entre elas a própria Z-Wave e a Elan. “Nosso trabalho é integrar todos os componentes e formar uma solução na medida certa para cada clientes”, diz.

FUTUROAs empresas estão prontas para apostar cada vez mais na segurança como parte essencial da automação de uma casa. “É um tripé”, diz Higor Fernandes. “Conforto, economia e segurança. Das três áreas, segurança é a única que sempre se mantém estável, pois se trata de uma preocupação constantes de todos, e não é algo dispensável como um sistema que só gere conforto”, explica.

O gerente da Chiave, Mauri Sérgio, concorda. “No futuro, tudo será integrado. Portanto, a segurança já é e será sempre vital para um sistema de automação”.

[HT]

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