Enquanto os projetores profissionais disponíveis no
Brasil ganham recursos mais e mais sofisticados, uma mudança importante
acontece nos modelos de uso residencial: estão se tornam menores, mais
informais e muito mais acessíveis. Empresas como Asus, Philips e Dell passaram
a vender aqui os chamado pico-projetores (ultraportáteis), com recursos
inéditos nessa categoria de produto.
Como prova de que o mercado tem potencial, já
existe até uma fábrica de projetores (a primeira) em Manaus. A iniciativa é da
taiwanesa BenQ, uma das líderes mundiais em projetores ultraportáteis, que
assim garante boa redução nos preços para o consumidor. "A estratégia é
ganhar o share de 30% que está nas mãos do mercado cinza“, diz Marcelo Caffé,
diretor comercial da BenQ no Brasil.
A unidade de produção em Manaus resultou de uma
parceria da BenQ com a Diebold, que há anos já produz ali equipamentos para
automação comercial e bancária. Segundo Caffé, o grupo de Taiwan quer reforçar
sua presença no Brasil nos próximos três anos, e para isso conta com as
vantagens tributárias da Zona Franca. Seus dois primeiros modelos montados no
Brasil, compatíveis com 3D e de alto brilho, serão vendidos por preços a partir
de R$ 1.500.
Outra empresa taiwanesa, a Asus recentemente
começou a trazer seus pico-projetores ao mercado brasileiro. A empresa aposta,
assim como as concorrentes, em iluminação de leds para garantir maior vida útil
dos produtos. O modelo P1, por exemplo, que tem o tamanho de um case de CD e
pesa apenas 415g, tem vida estimada em 30 mil horas (cerca de 20 anos).
O M110t, da americana Dell (leia o teste aqui), pesa ainda menos:
360g. Apesar de pequeno, o aparelho é capaz de gerar imagens de até 72
polegadas em resolução WXGA (1280x800p).
Já o PPX2480, da Philips, é vendido no Brasil pela
francesa Sagemcom por cerca de R$ 2.500; projeta imagens de até 120 polegadas,
é ainda menor que os concorrentes, e pesa somente 300g.
[HT]
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