13 de junho de 2013

Projetores ficam menores e mais baratos



Enquanto os projetores profissionais disponíveis no Brasil ganham recursos mais e mais sofisticados, uma mudança importante acontece nos modelos de uso residencial: estão se tornam menores, mais informais e muito mais acessíveis. Empresas como Asus, Philips e Dell passaram a vender aqui os chamado pico-projetores (ultraportáteis), com recursos inéditos nessa categoria de produto. 

Como prova de que o mercado tem potencial, já existe até uma fábrica de projetores (a primeira) em Manaus. A iniciativa é da taiwanesa BenQ, uma das líderes mundiais em projetores ultraportáteis, que assim garante boa redução nos preços para o consumidor. "A estratégia é ganhar o share de 30% que está nas mãos do mercado cinza“, diz Marcelo Caffé, diretor comercial da BenQ no Brasil. 

A unidade de produção em Manaus resultou de uma parceria da BenQ com a Diebold, que há anos já produz ali equipamentos para automação comercial e bancária. Segundo Caffé, o grupo de Taiwan quer reforçar sua presença no Brasil nos próximos três anos, e para isso conta com as vantagens tributárias da Zona Franca. Seus dois primeiros modelos montados no Brasil, compatíveis com 3D e de alto brilho, serão vendidos por preços a partir de R$ 1.500.

Outra empresa taiwanesa, a Asus recentemente começou a trazer seus pico-projetores ao mercado brasileiro. A empresa aposta, assim como as concorrentes, em iluminação de leds para garantir maior vida útil dos produtos. O modelo P1, por exemplo, que tem o tamanho de um case de CD e pesa apenas 415g, tem vida estimada em 30 mil horas (cerca de 20 anos).

O M110t, da americana Dell (leia o teste aqui), pesa ainda menos: 360g. Apesar de pequeno, o aparelho é capaz de gerar imagens de até 72 polegadas em resolução WXGA (1280x800p).

Já o PPX2480, da Philips, é vendido no Brasil pela francesa Sagemcom por cerca de R$ 2.500; projeta imagens de até 120 polegadas, é ainda menor que os concorrentes, e pesa somente 300g.

[HT]

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