15 de junho de 2013

Google quer usar tatuagem e pílulas especiais para aposentar as senhas

Tatuagem eletrônica que criptografa senhas e uma pílula que transforma o corpo em “token”. Essas são as duas apostas do Google para aposentar de vez as senhas. Os projetos foram mostrados por Regina Dugan, a atual líder da divisão dos projetos especiais da Motorola e ex-diretora da DARPA, em uma recente entrevista.

O protótipo da tatuagem eletrônica mostrado por Regina Dugan (Foto: Reperodução/ The Verge)
O protótipo da tatuagem eletrônica mostrado por Regina Dugan (Foto: Reperodução/ The Verge)
 
Ambas as iniciativas foram desenvolvidas em uma parceria com o instituto MC10 da Motorola e as equipes de engenheiros da Google, que têm se mostrado cada vez mais preocupadas com relação à segurança de seus usuários.

A empresa divulgou em uma recente publicação em seu blog uma série de dicas e medidas para tornar as senhas ainda secretas e eficientes, evitando que as mesmas combinações sejam utilizadas para diferentes serviços e definindo métodos eficazes para recuperar passwords esquecidos.

Entrevista pelo site AllThingsD, Regina exibiu os protótipos que irão aposentar as senhas (Foto: Reprodução/ AllThingsD)
Entrevista pelo site AllThingsD, Regina exibiu os protótipos que irão aposentar as senhas (Foto: Reprodução/ AllThingsD)
 
No entanto, uma tatuagem eletrônica poderia ser muito mais rápida e eficiente na autenticação de usuários, como demonstrou a própria Regina, ao exibir a marca do protótipo da pesquisa em seu braço. “Alguns jovens provavelmente não gostariam de usar um relógio”, brinca, “mas com certeza faria uma tatuagem dessas apenas para chatear seus pais”.

A pílula chamada de “autenticação vitamínica”, que já foi até certificada como um “remédio” seguro pela FDA  (Foto: Reprodução/ The Verge)
A pílula chamada de “autenticação vitamínica”, que já foi até certificada como um “remédio” seguro pela FDA (Foto: Reprodução/ The Verge)
 
O outro projeto, chamado por Regina de “autenticação vitamínica”, é uma pílula que conta com um minúsculo equipamento alimentado pelo acido estomacal, que funciona transmitindo senhas por um intenso sinal de 18 bits, transformando o corpo do usuário em um token.

Empolgada com a novidade de suas pesquisas, Regina ainda argumentou que não faria sentido desenvolver um sistema de autenticação em vestimentas que podem ser roubadas ou copiadas. “Se você quiser garantir o seu fracasso na inovação, tente remover os riscos”, completa ela, “o tédio é o inimigo da inovação”.

[Techtudo]

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