Preços
altos, o fator óculos e, especialmente, a virtual inexistência de conteúdos em
3D são os principais motivos que têm limitado a disseminação dessa
tecnologia no Brasil. Esse cenário, no entanto, dá sinais de que pode estar
mudando. O crescente interesse de operadoras, emissoras e fabricantes em
viabilizar a transmissão de pelo menos parte de eventos como a Olimpíada de
Londres mostram que, mesmo ainda fraco, o interesse pela tecnologia está
aumentando.
No
Brasil, o mega evento esportivo deve ser em parte transmitido em 3D por meio de
uma parceria entre a NET e o canal SporTV. Apesar da estrutura estar pronta, a
operadora não confirma a novidade, pois ainda depende de autorização formal da
TV Record (detentora dos direitos de transmissão no país) para concretizar o
projeto.
Por
outro lado, o Portal Terra (que tem os direitos de transmissão pela web no
Brasil), conseguiu acordos com LG e Philips para oferecer os jogos de Londres
em smart TVs e, segundo a Philips, quem possui um TV 3D da marca adquirido
neste ano também poderá experimentar o conteúdo em três dimensões.
Fora
do Brasil, a tecnologia 3D caminha a passos mais largos. Nos EUA, por exemplo,
a rede NBC (que possui os direitos dos jogos lá) anunciou que vai exibir mais
de 240 horas do evento em 3D, e que 80% das residências do país iriam,
supostamente, receber o sinal (o número é, no entanto, exagerado).
O
interesse em exibir eventos como este em 3D dá sinais de que um acordo para a
Copa da FIFA de 2014, realizada no Brasil, pode se tornar o primeiro grande
evento transmitido inteiramente em 3D. Isso, no entanto, dependeria de um
entendimento entre canais, operadoras e fabricantes.
[HT]
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