14 de agosto de 2012

Via grandes eventos, 3D começa a conquistar mercado


Preços altos, o fator óculos e, especialmente, a virtual inexistência de conteúdos em 3D são os principais motivos que têm limitado a disseminação dessa tecnologia no Brasil. Esse cenário, no entanto, dá sinais de que pode estar mudando. O crescente interesse de operadoras, emissoras e fabricantes em viabilizar a transmissão de pelo menos parte de eventos como a Olimpíada de Londres mostram que, mesmo ainda fraco, o interesse pela tecnologia está aumentando.

No Brasil, o mega evento esportivo deve ser em parte transmitido em 3D por meio de uma parceria entre a NET e o canal SporTV. Apesar da estrutura estar pronta, a operadora não confirma a novidade, pois ainda depende de autorização formal da TV Record (detentora dos direitos de transmissão no país) para concretizar o projeto.

Por outro lado, o Portal Terra (que tem os direitos de transmissão pela web no Brasil), conseguiu acordos com LG e Philips para oferecer os jogos de Londres em smart TVs e, segundo a Philips, quem possui um TV 3D da marca adquirido neste ano também poderá experimentar o conteúdo em três dimensões.

Fora do Brasil, a tecnologia 3D caminha a passos mais largos. Nos EUA, por exemplo, a rede NBC (que possui os direitos dos jogos lá) anunciou que vai exibir mais de 240 horas do evento em 3D, e que 80% das residências do país iriam, supostamente, receber o sinal (o número é, no entanto, exagerado).

O interesse em exibir eventos como este em 3D dá sinais de que um acordo para a Copa da FIFA de 2014, realizada no Brasil, pode se tornar o primeiro grande evento transmitido inteiramente em 3D. Isso, no entanto, dependeria de um entendimento entre canais, operadoras e fabricantes.

[HT]

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