Se
os TVs e projetores Full-HD estão se tornando onipresentes, a indústria já
trabalha na próxima geração de equipamentos. Nos Estados Unidos, na Europa e
principalmente na Ásia, começam a tomar forma os displays chamados
genericamente 4K, que oferecem o dobro da resolução de imagem utilizada
atualmente.
Na
Coreia, a LG anunciou que já está vendendo, sob encomenda, o primeiro TV 4K do
mundo, com tela 3D de 84 polegadas. Apesar do custo de US$ 22 mil e do fato de
não existirem conteúdos nessa resolução para serem exibidos no aparelho, o
simples anúncio despertou curiosidade - a empresa, inclusive, aproveitou a
Olimpíada de Londres para veicular publicidade do produto na TV europeia.
Vários
fabricantes estudam a viabilidade comercial dos TVs 4K, alguns dos quais já
foram exibidos em eventos como a CES, em Las Vegas. Um dos obstáculos é a falta
de um padrão para equipamentos e conteúdos nesse formato. Por isso, a Consumer
Electronics Association (CEA), que reúne cerca de 2 mil empresas, entre elas
quase todos os principais fabricantes, formou um grupo de trabalho para definir
as normas técnicas da TV 4K. Um estudo mundial encomendado pela CEA concluiu
que qualidade da imagem e tamanho da tela são, respectivamente, os dois fatores
que as pessoas mais valorizam em um televisor.
Ainda
nos Jogos Olímpicos de Londres, as emissoras BBC (britânica) e NHK (japonesa)
estão testando um protótipo de sistema de filmagem e transmissão de imagens com
resolução 8K, além de áudio em 22.2 canais. A tecnologia chamada "Super
Hi-Vision", desenvolvida pela NHK, oferece resolução 16 vezes maior que a
atual Full-HD.
[HT]
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