20 de agosto de 2013

Como a resolução 8K vai humilhar a TV que conhecemos

Você pensa que a resolução 4K ainda está longe da realidade brasileira? Os primeiros televisores com a tecnologia começam a surgir por aqui, mas já se começa a falar em transmissões de televisão em 8K. A tecnologia já pode ser usada nas Olimpíadas de 2016 pela emissora estatal japonesa NHK.

No Japão, é a própria NHK que lidera o desenvolvimento do UHDTV, que permite reprodução de imagens de até 7.680 x 4.320 pixels. Por lá, as transmissões em 8K devem começar apenas em 2016 via satélite e em 2020 por meio terrestre.

Com esta resolução, a qualidade de imagens seria 16 vezes melhor do que o padrão Full HD, que é atualmente o mais difundido em televisores de alta definição atuais. Mas a imagem não é a única vantagem.

Segundo afirma o diretor de engenharia de entretenimento da Globo, Raymundo Barros, em entrevista à Folha de S. Paulo, a intenção da tecnologia é criar mais imersão e, para isso, o áudio também precisa acompanhar a qualidade de imagens. Os vídeos em 8K são capturados em 22.2 canais, contra apenas 5.1 atuais.

Além disso, a tendência é que, com a futura popularização do 8K, sejam criados televisores cada vez maiores para espaços cada vez menores. A publicação aponta que atualmente a distância recomendada para assistir a uma TV Full HD é de 3 vezes a altura do televisor, enquanto a TV de 8K será de apenas 0,75 vezes a altura da tela.

A resolução já foi testada no Brasil, quando uma equipe japonesa desembarcou em território nacional para registrar imagens de paisagens e do Carnaval.

Vale lembrar que o Brasil ainda não tem nenhum tipo de transmissão sequer em 4K e muitas pessoas ainda assistem televisão pelo sinal analógico. A Globo, no entanto, já captura algumas imagens para suas novelas em 8K. Cada minuto em vídeo sem compressão ocupa 200 GB de armazenamento. 

[Olhardigital]

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