15 de dezembro de 2011

O futuro dos displays OLED

Conforme vai se aproximando a edição 2012 da CES, aumenta o volume de notícias – muitas vezes apenas boatos – sobre o que iremos ver no evento. Os principais fabricantes/expositores, como de hábito, fazem mistério, e isso só alimenta mais especulações. Há uma grande expectativa, por exemplo, em torno de possíveis tipos diferentes de display. O consenso entre os especialistas é de que não há muito mais o que fazer com os modelos atuais: para melhorar a qualidade de imagem (que já é excelente), será necessário desenvolver novas tecnologias.

De todas, a que mais promete continua sendo a de displays orgânicos, tecnicamente conhecidos como OLED (Organic Light-emitting Display). Como já comentamos aqui, essa tecnologia está sendo intensamente pesquisada, inclusive fora da indústria eletrônica, porque acredita-se que possa ser útil numa série de aplicações. Como já é usada atualmente para telas pequenas, incluindo as de celulares e câmeras, é inevitável que evolua para displays maiores. O problema é saber a velocidade dessa evolução.

O site OLED-Info, por exemplo, especula que Samsung e LG, hoje os dois maiores fabricantes mundiais de displays, irão disputar as atenções na CES utilizando novas versões de TVs OLED, de 55 polegadas. E mais: ambas estariam se preparando para colocar o produto à venda até o meio do ano que vem, a tempo de aproveitar o interesse despertado pela Olimpíada de Londres, que acontece em julho. O site coreano ET News dá mais detalhes: cada uma das empresas trabalha sobre um conceito diferente de OLED.

A Samsung teria um painel do tipo matriz ativa, com altíssima capacidade de concentrar as cores, que impressionou até o presidente da sua divisão de displays, Lee Kun Hee; no entanto, o processo de fabricação ainda precisa ser dominado para evitar perdas que comprometam o investimento.

Para driblar o problema, a LG teria desenvolvido um OLED branco, mais fácil de fabricar. Sobre esse painel é aplicado um filtro TFT (película de filme transistorizado), contendo as partículas orgânicas que armazenam os dados de luminância e crominância. Com isso, o processo torna-se mais rápido e barato.

Será verdade? Vamos ter que esperar pelo menos até janeiro, para confirmar (ou não).

[Orlandobarrozo]

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