Faz tempo que os brasileiros literalmente invadiram Nova York: o que a gente mais escuta em qualquer esquina é gente falando português – principalmente dentro das lojas. O que mudou nos últimos cinco ou seis anos foi o fato de que os brasileiros agora invadiram também, e como, a hotelaria de luxo novaiorquina.
Na minha recente estada na cidade, agendei horários para visitar os principais cinco estrelas procurados pelos brasileiros quando se hospedam na Big Apple; na maioria deles, pasme, o Brasil já é o terceiro maior mercado emissor de turistas, uma loucura.
Os queridinhos dos brasileiros são todos excelentes: Mandarin Oriental, Four Seasons, The Surrey e The Pierre. Em comum, todos eles oferecem quartos excepcionais (tem TV de LCD também no banheiro do Mandarin Oriental, por exemplo), vistas deslumbrantes, serviço impecável, spas de primeira, gastronomia supimpa (o Café Boulud do The Surrey é delícia pura) e agora, claro, até funcionários que falam português para agradar ainda mais. O Four Seasons ainda tem o brunch mais disputado da cidade nos finais de semana e um bar maravilhoso, o disputado The Bar.
Parece que estamos mesmo podendo: “Alguns dos nossos melhores hóspedes hoje são brasileiros”, me disseram concierges de dois desses hotéis. Mimos doces ao anoitecer nos quartos, o café com leite servido do jeito que nos agrada, reserva prioritária de restaurantes e assentos em espetáculos e serviços de personal shopper estão entre as exigências de alguns dos hóspedes brazucas – plenamente atendidos, é claro.
A grande vantagem disso é que, sem mexer no serviço impecável, vários hotelões novaiorquinos estão lançando periodicamente pacotes especiais focados exclusivamente nos brasileiros, um dos mercados que mais lhes interessa hoje em dia.
Vale incluir nessa listinha também os muito bons The Benjamin e Ritz Carlton, que também andam atraindo cada vez mais brasileiros que visitam Nova York. Ohlala.
[Viajeaqui]
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