21 de julho de 2013

Zumba: conheça a modalidade-sensação das academias de Miami

Não duvide se alguma amiga de férias em Miami enviar uma mensagem de WhatsApp avisando que vai incluir uma aulinha de zumba na programação da viagem. Essa modalidade de dance fitness já existe em mais de 120 países (da República Tcheca ao Japão) e arrebanhou 12 milhões de alunos pelo globo. Mas foi em Miami que a zumba
deslanchou primeiro,e é lá que seu inventor, o colombiano Beto Perez, dá aulas regularmente de seu programa arrasa-caloria – queima-se mais de 700 por hora de treino.

Beto nasceu há 43 anos em Cali, na Colômbia, onde passou a infância assistindo ao clássico Grease (1978) e imitando os passos de Michael Jackson em Thriller com os amigos do barrio. Ainda adolescente, aproveitou seu ótimo ritmo para se lançar como professor de aeróbica nas academias que pipocavam na cidade em meados dos anos 80.

Até que um dia esqueceu a fita com hits que costumava usar para as coreografias precisou improvisar com outra que achou no carro, só com faixas de salsa e merengue gravadas. Deu certo: os alunos pediram que repetisse a dose e, assim, Beto começou a incorporar movimentos de dança e ritmos de diferentes partes do mundo às suas aulas. “Naquela época, parecia que dança e ginástica eram duas modalidades completamente diferentes e não podiam se misturar”, lembra o guru ao receber a Vogue em seu escritório em Hallandale, nas cercanias de Miami, repleto de assessores entrando
e saindo o tempo todo.

Batizada zumba, a aula virou febre entre modelos colombianas e, em 1999, Beto se mudou para Miami. A palavra começou a se espalhar no boca a boca das academias, e as estrelas do cinema logo se renderam também à sua ginástica-dança – primeiro J.Lo e Kristie Alley, depois Natalie Portman, Emma Watson, Halle Berry. De lá para cá, o programa explodiu: há zumba aquática, zumba para a terceira idade e para crianças,
zumba em videogame.“Trabalhei anos na indústria fitness e vi que estavam se esquecendo das pessoas normais. Aquelas que querem apenas se divertir nas academias”, acredita.

Quando está em Miami, Beto dá expediente em seu escritório e aulas no Bass (BrickellArt and Soul Studio,de seu braço direiro de longa data na zumba, a cubana Betsy Dopico). Ele atribui o sucesso da modalidade à maneira alto-astral com que os praticantes conseguem entrar em forma. “Para perder peso, muitas vezes as pessoas acabam deprimidas. Com a zumba, não há mau humor. Pelo contrário: é impossível não sair da aula com um sorriso no rosto depois de passar uma hora cantando, dançando e se divertindo”, acredita. O número de seguidores fiéis ao seu programa está aí para comprovar. 

[Globo]

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