21 de julho de 2013

Conheça as diferenças entre all-in-one e um desktop comum

Além dos desktops tradicionais e notebooks, nos últimos anos surgiu uma nova categoria de computadores pessoais que está fazendo bastante sucesso em todo o mundo: os all-in-one, ou, em português, tudo-em-um. Estes PCs são bem parecidos com os produtos mais tradicionais, com uma diferença básica: não possuem gabinetes, pois o processador, os drives, as portas de conexão, tudo fica no monitor.

Apple tem um dos mais famosos all-in-one do mercado (Foto: Divulgação)
Apple tem um dos mais famosos all-in-one do mercado (Foto: Divulgação/Apple)

Em termos de funcionamento, não há qualquer diferença em relação a um computador tradicional. Ele também tem processador, sistema operacional, memória RAM, HD, porém, o seu grande diferencial é o fato de as placas serem integradas, mais ou menos como é feito na maioria dos notebooks e ultrabooks. Para os portáteis, muda o fato de o teclado ser utilizado à parte, e não direto no próprio aparelho, assim como o mouse também.

No all-in-one, todo o hardware está "junto" em uma única peça. E assim como nos notebooks, isso tem vantagens e desvantagens. O ponto positivo é o fato de ele ocupar muito menos espaço, reunindo todas as necessidades em um só local. Mas, por outro lado, a manutenção e possível atualização no futuro é muito mais complicada. Os preços destes aparelhos também costumam ser bem mais altos.

All-in-one da HP (Foto: Divulgação)
Telas dos computadores all-in-one tendem a ser bem grandes (Foto: Divulgação/HP)

As telas de computadores all-in-one tendem a ser bem grandes, para armazenar tudo isso e também para gerar um bom entretenimento. Há alguns modelos bem famosos, como o iMac e o Sony Vaio, que apostam no design moderno para atrair os usuários. O visual é mesmo um dos grandes pontos que favorecem os tudo-em-um, porque eles parecem bem mais bonitos e hi-tech do que PCs tradicionais.

É crucial ter todas essas informações em mente ao escolher entre um computador convencional e um all-in-one. E a decisão final fica a critério das necessidades de cada usuário. Se ele busca um produto arrojado, com layout moderno e não tem muito espaço para um gabinete e nem paciência para ter que inserir CDs, colocar o cartão de memória da câmera ou um pen-drive em um PC tradicional, a melhor escolha é o all-in-one.

Acer Aspire All-in-One (Foto: Divulgação)
Computadores comuns são mais baratos do que os all-in-one (Foto: Divulgação/Acer)

Porém, os computadores “comuns” são mais baratos: é possível adquirir um PC com as configurações melhores do que um all-in-one por um preço menor simplesmente por ele ter um gabinete e o outro não. Além disso, em termos de desempenho, não há qualquer melhoria pelo simples fato de não ter gabinete, e a durabilidade dos desktops é maior pelo fato de ele permitir uma atualização mais simples do que um tudo-em-um ou laptop.

Há vantagem do all-in-one sobre o “PC comum”?
Não há como afirmar que vale mais a pena comprar um all-in-one do que uma máquina tradicional. Ambos são equivalentes em desempenho, com a diferença do design mais compacto do all-in-one. A decisão vai depender muito do perfil e das necessidades do usuário ao escolher um computador. O ponto principal é entender que, apesar de parecer, ele não necessariamente é melhor que o PC.

Para o usuário comum, simplesmente na dúvida entre um all-in-one e um PC sem saber se os tudo-em-um são mais “avançados” ou algo do tipo, a dica é não se preocupar. Um bom desktop com gabinete pode ser tão potente ou até melhor do que o all-in-one. E bem mais barato também. Atualmente, há ótimas opções tanto de all-in-one como de desktop no mercado nacional. Resta a cada usuário escolher o que mais se adapta ao seu estilo.

[Techtudo]

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