14 de maio de 2013

O guia de etiqueta para não assustar com o Google Glass

O mundo está prestes a ser confrontado por um aparelho que pode mudar a maneira com que nos relacionamos com os demais na rua, no trabalho, em casa e no lazer. O Google Glass, os óculos de realidade aumentada que em breve estarão no mercado, também devem trazer consigo uma mudança no relacionamento das pessoas que o usam em relação às que não possuem o gadget.

Se já é estranho conversar com alguém que está entretido em um smartphone, imagine conversar com uma pessoa que, na realidade, está com a atenção focada em imagens que não são visíveis para os demais. O aparelho tem uma tela que é capaz de exibir imagens em qualidade similar a de uma televisão de 25 polegadas, observada a uma distância de 2,4 metros. Além disso, tem uma câmera de 5 megapixels e capaz de capturar vídeos em HD e uma capacidade de 16 GB de armazenamento interno.

Pensando no transtorno que o Google Glass pode causar no cotidiano das pessoas, o jornal The Wall Street Journal preparou um guia de etiqueta para quem pretende usar essa nova tecnologia nas ruas e no cotidiano.

Você tem uma câmera em sua cabeça
Uma das principais funções do Google Glass é a sua câmera de 5 megapixels e, para as pessoas que estão à sua volta, não é possível saber se ela está ligada ou não. É um efeito parecido ao de andar com óculos escuros na rua. Ninguém sabe ao certo para onde quem os usa está olhando. E, com o Google Glass, a possibilidade de estar sendo fotografado ou gravado sem saber pode ser um bocado desconfortável.

A saída, segundo o WSJ, pode ser avisar as pessoas que você também não pactua dessa possibilidade e que espera uma nova versão em que os óculos emitam alguma luz quando a câmera está sendo utilizada.

Outra atitude adequada é remover o gadget ao entrar em ambientes públicos, como banheiros, encontros de negócios, cinemas ou qualquer lugar em que ter uma câmera ligada pareça inapropriado.

Não saia falando sozinho
Quem vive em grandes cidades já viu, pelo menos uma vez, alguém falando sozinho ao celular sem segurá-lo nas mãos. Se isso já parece um bocado estranho, imagine uma pessoa conversando com os próprios óculos. Isso pode acontecer porque o Google Glass entende ordens e comandos de voz. Logo, lembra o WSJ, a ideia é preferir o smartphone para algumas funções como escrever um longo e-mail e deixar para os óculos apenas ferramentas como mapas.

Deixe de usá-lo às vezes
Se você tem um amigo que costumeiramente utiliza o Bluetooth para falar ao celular ou é você quem faz isso, não é preciso nem explicar o quão estranho é fazê-lo próximo de outras pessoas. E, caso esse seja o caso, pode ter certeza que você será conhecido como a pessoa que fala sozinho ao celular o tempo todo. Com o Google Glass é a mesma coisa. O WSJ sugere: tente ficar com o estilo humano e sem os óculos de aparência incomum algumas horas por dia.

Deixe os seus amigos testarem os óculos
Ter o Google Glass em sua cabeça com certeza irá atiçar a curiosidade dos seus amigos. Aí não tem escapatória mesmo, todos vão querer testá-los. Nessas ocasiões, indica o WSJ, o melhor a fazer é deixar que os demais os testem por alguns minutos.

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