23 de maio de 2013

"Smartphones serão coisa do passado", prevê pesquisador

Desde o início dos anos 1990, quando a internet começou a chegar ao usuário comum até hoje, muito mudou a forma como se utiliza a rede. Dos PCs, ao advento dos smartphones, muito foi alterado, mas o ritmo das transformações só está começando a acelerar, afirma o pesquisador e professor da USP Luli Radfahrer.

A mudança mais radical prevista pelo pesquisador diz respeito a um dos produtos mais cobiçados pelos consumidores atualmente: o celular. O pesquisador vê o aparelho como antinatural, por mais que ele tenha se popularizado como principal dispositivo de acesso à internet móvel do mundo.

“A ideia do celular é antinatural”, afirma Radfahrer. Ele explica que além de pouco higiênico, o dispositivo “é um pedaço de vidro que a pessoa carrega no bolso”.

O futuro do consumo de conteúdo, para o professor da USP, reside nos tablets, que se assemelham muito mais a revistas e livros, que sempre foram carregados pela humanidade, ponderou durante a BITS (Business IT South America).

O pesquisador vê a sociedade passando pelo início de uma época de mudanças tecnológicas exponenciais. E uma destas mudanças é a forma como encaramos a internet, que se tornará cada vez mais transparente e intangível, integrada à vida cotidiana.

“A rede será quase invisível. Se você acha demais ter seis ou sete pontos de acesso em casa, em breve você terá seis ou sete pontos de acesso só na sua roupa!”, afirma Radfahrer, que já acompanha a evolução da internet desde 1994 e é um entusiasta das mudanças tecnológicas.

O futuro do acesso à internet passa pelas tecnologias “usáveis”, como o Google Glass e os tão especulados relógios inteligentes, como ele espera. E com isso, também será ampliado ainda mais a quantidade de dados gerados pelas pessoas. E, com isso, novas oportunidades de negócio.

“Dinheiro é informação, e informação gera dinheiro”, conta o pesquisador. O Big Data, recurso de análise de grande volumes de dados, pode e deve ser cada vez mais utilizado por empresas para conhecerem melhor seus clientes, seus hábitos, gostos e prever seus movimentos.



[Olhardigital]

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