Da Ilha do Combu, é possível avistar parte da orla da capital paraense (Foto: Ingrid Bico/G1)
O acesso à praça pode ser feito de táxi ou de ônibus. Quem optar por ir de carro particular pode deixar o veículo em um dos pontos de estacionamento disponíveis no entorno da praça.
Alguns estacionamentos demarcados na rua, apesar de não pertencerem a nenhuma empresa terceirizada, cobram R$ 10 pela diária.
Lazer
No Combu, além dos restaurantes, os visitantes também podem aproveitar a visita para tomar um banho de rio e apreciar a natureza. Com uma infraestrutura simples e confortável, alguns estabelecimentos têm atividades de lazer, como parquinhos para as crianças e trilhas ecológicas para quem quiser se aventurar ilha adentro. A atividade é feita sem acompanhamento de um guia, mas o visitante é orientado a respeitar a sinalização indicativa dos limites da trilha.
Área de lazer tem bastante espaço para as crianças brincarem à sombra (Foto: Ingrid Bico/G1)
Especialista quando o assunto é a vida na ilha, a administradora Prazeres Quaresma dos Santos, mais conhecida como dona "Neneca", lembra com carinho da época em que começou a trabalhar no restaurante da família: a "Saldosa Maloca". "Comecei aqui ainda muito novinha, atendendo as mesas, servindo as pessoas. Depois fui agregando responsabilidades, e atualmente gerencio todo o restaurante", conta. Atualmente dona Neneca ainda mora no Combu, junto com os pais e alguns familiares. No mês de julho, o local chega a atender 700 pessoas a cada final de semana.
A “Saldosa” já funciona há mais de 30 anos no Combu. Sobre a grafia do nome, dona Neneca conta que foi um equívoco que acabou se tornando a marca registrada do restaurante. “Meu pai e meu tio mandaram fazer a placa para pendurar na entrada, mas o rapaz que estava pintando escreveu errado. Aí foi ficando para arrumar depois, outro dia, e ninguém nunca consertou. Agora, todo mundo já se acostumou”, explica.
Gastronomia
Nos restaurantes da Ilha do Combu, o cardápio é bastante variado. Os pratos com peixes típicos da região, como o filhote e a pescada amarela, estão entre os mais pedidos pelos clientes. O açaí, produzido na própria ilha, também está entre os destaques da culinária local.
Uma refeição completa para duas pessoas pode sair entre R$ 35 e R$45, dependendo do prato escolhido. Além das opções de peixe, também existem pratos com carne bovina, frango e frutos do mar, incluindo caranguejo toc-toc. Uma porção com dois caranguejos, acompanhados por vinagrete e farofa, custa em torno de R$ 12. Uma tigela de açaí, que tem aproximadamente 300ml, custa em média R$ 8,50, mas é preciso consultar a disponibilidade do local. A maioria dos restaurantes aceita cartões de crédito, mas levar o dinheiro em mãos pode ser uma opção mais precavida.
Entre os pratos servidos nos restaurantes está a pescada amarela à milanesa com arroz de jambu (Foto: Ingrid Bico/G1)
Visitantes
Para a designer Tuane Costa, paraense de 24 anos, o passeio para o Combu é sempre muito divertido, e principalmente: uma opção que não é apenas para turistas. “Sempre que chega alguém de fora (da capital) eu indico ou levo, claro. Mas acho que lá não é apenas um lugar para turistas, pelo contrário! Acho que é um lugar nosso, e deve ser explorado por todos os paraenses! É muito a nossa cara”, avalia.
A designer Tuane Costa costuma ir à ilha duas vezes por mês (Foto: Ingrid Bico/G1) |
Segundo ela, o passeio tem um ar nostálgico, quase como se, durante a travessia do rio, um filme passasse diante dos olhos do visitante. “A forma com que tudo acontece, desde a viagem no barquinho ‘popopo’ (expressão referente ao barulho que faz o motor do barco), passando pelos ribeirinhos... A gente vê uma realidade completamente diferente da nossa, e a apenas alguns minutos da cidade. Isso tudo me agrada muito”, confessa.
[Globo]
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