Agora pela manhã voltei a conversar com André Nava, gerente de Novas Mídias da Globosat. Em nosso último papo, ele me contou sobre as várias iniciativas da programadora na área de TV Everywhere. Sem dúvida, é a oferta de serviços mais completa nessa área no Brasil.
Mas, como toda nova tecnologia, ainda está restrita a algumas
operadoras (a Net lidera essa lista) e dispositivos específicos (na
maioria dos casos, os aplicativos só rodam no iPad, o que, segundo ele,
deve mudar no ano que vem). O precursor desta revolução de ver TV a
qualquer hora e lugar foi o Muu, que já completou um ano e oferece um
“mix” de atrações dos canais Globosat. Embora ainda exclusivo dos
assinantes da Net, essa ferramenta já pode ser vista em tablets e
smartphones Apple e Android.
Para 2013, estão previstos novos aplicativos de TV Everywhere na área de música (Bis), artes e espetáculos (Philos)
e culinária (Receitas GNT). Nos três casos, os aplicativos devem chegar
primeiro aos assinantes da Net, que já podem conferir todo esse
conteúdo em seu televisor a partir da plataforma Now de video on-demand.
Mas de tudo o que conversamos o mais curioso, para mim, foi o aplicativo TudoTV,
que se baseia no conceito de segunda tela (e, portanto, não depende de
vínculos com operadoras; está disponível para qualquer internauta). Na
prática, consiste no uso de um iPad (por enquanto, único produto que
pode acessar essa ferramenta) para navegar pela programação de centenas
de canais (entre canais abertos, fechados e regionais).
Pelo aplicativo, o usuário pode navegar pelas grades dos canais,
conferindo horários e sinopses das atrações. “Dá até para programar
alertas que avisem o espectador sobre o início de um determinado
programa”, comentou Nava. Segundo ele, o próximo passo é integrar a
ferramenta com as redes sociais, facilitando o compartilhamento de
informações e comentários pessoais a respeito da programação.
Mas será que o TudoTV também irá interagir com os decoders que trazem
recurso de gravação? Nava diz que sim, mas isso só no futuro. “É uma
questão mais complexa, porque envolve parcerias com cada operadora, mas
dá para fazer isso sim.”
[Planetech]
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