“O futuro
da televisão está na internet e nos dispositivos móveis, onde o
telespectador seleciona o que assistir e quando assistir, sobretudo os
mais jovens que já nascem conectados”, afirmou Antonio Barreto, CEO da
DLA no Brasil, durante o 8° Congresso da TV 2.0, realizado na última
semana no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Barreto
integrou o painel O Share da atenção,
que abordou os conteúdos digitais disponíveis no Brasil e a escolha do
consumidor. O painel também teve a participação de Álvaro Paes de
Barros, do YouTube, e Carolina Montagna, da Globosat.
Barreto ressaltou que o conteúdo
digital é feito para várias telas, referindo-se aos tablets, smartphones
e todos os gadjets usados hoje como receptores do conteúdo de Vídeo
On-Demand (VOD). “Em um ambiente global, os conteúdos são utilizados em
várias línguas, para diferentes perfis de público, onde o consumidor é também um programador. É um fenômeno que cresce visivelmente no mercado de televisão”, disse o executivo.
De olho na tendência de
crescimento do Vídeo On-Demand (VOD), Barreto falou sobre a experiência
do NEON, produto desenvolvido pela DLA. Além deste, a empresa tem
diversos produtos no mercado, como o Now, comercializado pela NET, e o ClaroVideo, que chega ao mercado brasileiro ainda no primeiro semestre.
De acordo com Antonio Barreto, independente do cenário da televisão na internet,
é preciso contar com diversas possibilidades entre provedores de
conteúdo e distribuidores: “o Vídeo On-Demand pode ser um complemento da
programação online, repetição do conteúdo já exibido ou qualquer outra
finalidade, mas ele existirá de maneira cada vez mais presente”, disse,
referindo-se ao público mais jovem e que já está acostumado ao conteúdo
da TV a cabo e a internet, muitas vezes de forma simultânea.
O desafio do conteúdo especial para assinantes
No 8° Congresso da TV 2.0, Antonio
Barreto também ressaltou as diferenças entre o conteúdo feito para os
assinantes, que exigem qualidade, e programação diferenciada da qual
existe na TV aberta e nos veículos tradicionais.
“É um desafio trazer conteúdo
inteligente, pois a televisão está cada vez mais ‘individual’ mas vista
por inúmeros públicos e cada um tem um conceito do que ela é e, por fim,
isso nos mostra como devemos pensar no conteúdo para o presente e
futuro”, explicou Barreto à audiência composta por produtores e
profissionais do entretenimento. O executivo também lembrou que o
assinante que paga por uma programação exige atualização em tempo
integral com novos conteúdos alinhados ao que é exibido em outros
países.
O novo serviço online de VOD via
streaming da DLA, chega ao Brasil para oferecer uma ampla gama de
programas de entretenimentos em alta qualidade, disponibilizados por
meio de redes de banda larga e dispositivos móveis conectados à
Internet. Além dos filmes que fizeram sucesso no cinema, também
oferecerá aos clientes temporadas completas de séries de TV, shows,
programas infantis populares e documentários produzidos por mais de 150
provedores de conteúdo no mundo inteiro. Fundada em 2000 nos Estados
Unidos, a DLA é uma empresa líder em desenvolvimento de produtos de
entretenimento para plataformas VOD na América Latina e Caribe e está no
Brasil desde o ano passado.
[Techlider]
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