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“Tem
que comer peixe pra ficar inteligente.” Você já deve ter ouvido essas
palavras da boca de sua avó. E ao que parece, ela tinha mesmo razão. Uma
pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostra
que o consumo diário de ômega 3, gordura benéfica à saúde encontrada
principalmente em peixes de água fria, como atum, salmão, sardinha e
bacalhau, pode melhorar a capacidade de leitura de crianças com baixo
desempenho escolar.
Os pesquisadores reuniram 362 crianças saudáveis, com idades entre 7 e 9 anos, que não alcançavam bons resultados nos testes de leitura, e deram a elas cápsulas com 600 mg de ômega 3, diariamente, durante quatro meses. Todos que tomaram suplementação diária obtiveram significativa melhora nos testes. Sendo que parte deles conseguiu se equiparar aos colegas que tinham bom desempenho.
De acordo com o pediatra e nutrólogo Rubens Feferbaum, do Hospital Infantil Sabará (SP) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o ômega 3 é uma gordura essencial para o organismo e pode, sim, contribuir para o melhor desempenho escolar das crianças. “O ômega 3 tem um papel importantíssimo no desenvolvimento do sistema nervoso, da retina e do cérebro. E estudos sugerem que ele pode contribuir com a performance intelectual”, afirma o especialista.
No Brasil, a suplementação por meio de cápsulas não é comumente indicada por pediatras. “Não é necessário porque a necessidade de ômega 3 pode ser suprida de diferentes formas”, diz Feferbaum. O primeiro contato das crianças com a substância ocorre ainda na barriga da mãe. Se a mulher consumir alimentos ricos em ômega 3 durante a gestação, o bebê também absorverá a substância.
Os pesquisadores reuniram 362 crianças saudáveis, com idades entre 7 e 9 anos, que não alcançavam bons resultados nos testes de leitura, e deram a elas cápsulas com 600 mg de ômega 3, diariamente, durante quatro meses. Todos que tomaram suplementação diária obtiveram significativa melhora nos testes. Sendo que parte deles conseguiu se equiparar aos colegas que tinham bom desempenho.
De acordo com o pediatra e nutrólogo Rubens Feferbaum, do Hospital Infantil Sabará (SP) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o ômega 3 é uma gordura essencial para o organismo e pode, sim, contribuir para o melhor desempenho escolar das crianças. “O ômega 3 tem um papel importantíssimo no desenvolvimento do sistema nervoso, da retina e do cérebro. E estudos sugerem que ele pode contribuir com a performance intelectual”, afirma o especialista.
No Brasil, a suplementação por meio de cápsulas não é comumente indicada por pediatras. “Não é necessário porque a necessidade de ômega 3 pode ser suprida de diferentes formas”, diz Feferbaum. O primeiro contato das crianças com a substância ocorre ainda na barriga da mãe. Se a mulher consumir alimentos ricos em ômega 3 durante a gestação, o bebê também absorverá a substância.
Essa
transferência mãe-filho continua após o nascimento por meio da
amamentação. “A mulher deve comer peixe, pelo menos, duas vezes por
semana durante esse período”, sugere a nutricionista Marisa Resende
Coutinho, do Hospital São Camilo (SP). Se a mãe não pode amamentar por
algum motivo, o ideal é optar por fórmulas infantis que tenham ômega 3
em sua composição.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, você pode dar peixe ao seu filho a partir do sexto mês de vida. A recomendação dos especialistas é que você ofereça o alimento aos poucos, para observar se a criança vai apresentar alguma reação alérgica. Além dos peixes, há outros alimentos ricos em ômega 3, como folhas escuras, óleos vegetais (de oliva, canola e soja), castanhas, sementes de linhaça e nozes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, você pode dar peixe ao seu filho a partir do sexto mês de vida. A recomendação dos especialistas é que você ofereça o alimento aos poucos, para observar se a criança vai apresentar alguma reação alérgica. Além dos peixes, há outros alimentos ricos em ômega 3, como folhas escuras, óleos vegetais (de oliva, canola e soja), castanhas, sementes de linhaça e nozes.
[Cultura]
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