2 de junho de 2012

Google World Wonders: para visitar pontos históricos espalhados pelo mundo

O Google lançou nesta quinta-feira (31/05) mais um de seus projetos voltados para passeios virtuais: o World Wonders, um percurso com 132 lugares em 18 países mapeados pela empresa para centralizar informações sobre localidades importantes para a humanidade, tanto no aspceto histórico quanto cultural.

O site (acesse aqui) emprega a tecnologia do Street View (oito lentes laterais e outra superior que captaram as gravações), permitindo que o usuário conheça os lugares mais remotos do mundo ou cartões portais impactantes, como monumento Stonehenge, no Reino Unido, e as ruínas de Pompéia destruídas pelo vulcão Vesúvio, na Itália. Há ainda locais com patrimônios históricos importantes, como as cidades brasileiras Diamantina, Ouro Preto e Bom Jesus do Congonhas, todas em Minas Gerais.

As fotos são baseadas em textos fornecidos pela UNESCO, em apoio do World Monuments Fund e da Getty Images, e apresentados em seis idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, japonês e hebraico). Para captar as imagens, foram necessários diferentes veículos com características que variavam de acordo com a complexidade de acesso a cada local. Nesse caso, os responsáveis pelo projeto usaram bicicletas, trens, motos de neve e até lanchas para realizar a captura das fotos.
A plataforma possui mais de mil imagens que giram em 360 graus, além de vídeos inferativos; em alguns casos, é possível visualizar modelos em 3D, como, por exemplo, o Palácio de Versalhes, na França. A Europa ainda vem representada com imagens do porto de Bordeaux (França), o centro histórico de Nápoles, a cidade de Siena, o Templo de Hércules e a parte antiga de Berna (todas estas na Itália). Já a Espanha, o passeio virtual passa pela parte antiga de Toledo, Salamanca, Ávila, a catedral de Santiago de Compostela e a cidade de Cuenca.

Outros espaços também foram destacados, como o Memorial da Paz de Hiroshima e o castelo de Himeji-jo, ambos no Japão, e o Golfo da Califórnia e a mítica rota 66 nos EUA, além do distrito histórico de Québec (Canadá), o parque nacional de Kakadu (Austrália), Tel Aviv e Jerusalém.

Para o Google, o World Wonders tem o objetivo de "democratizar a cultura" e levá-la para todos os cantos do mundo, contribuindo para a educação em massa. Depois do lançamento, o desafio é ampliar o número de imagens e incorporar mais países, explicaram o diretor do Google Cultural Institute, Steve Crossan, e o diretor de engenharia do Google, Luc Vincent.
[Olhardigital]

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