Aproveitando que estamos produzindo um encarte especial sobre TV paga, que vai circular em nossa edição impressa de agosto e também na ABTA, perguntei para as operadoras sobre investimentos em 3D.
Embratel e Sky tiveram posições bem parecidas sobre o tema. “Nosso decoder já é do tipo 3D-ready, então, estamos preparados para essa tecnologia, mas só vamos investir nessa área se a procura por TVs 3D aumentar consideravelmente e as programadoras ampliarem a oferta de conteúdo”, disse Antônio João, diretor executivo da Embratel, durante a entrevista que me concedeu na semana passada.
A Sky também está olhando com cautela para essa tecnologia, embora garanta que não é mais difícil disponibilizar conteúdo 3D nas operações via satélite, contrariando a opinião de alguns especialistas. “Não é verdade que teríamos de abrir mão de alguns canais para disponibilizar conteúdo 3D no satélite”, afirmou Alexandre Menon, gerente de interatividade da operadora. “Mas não vamos investir nessa tecnologia a curto prazo pela total carência de material para negociação. A Sky acha que ainda falta uma maturidade maior do 3D tanto em relação ao número de TVs compatíveis quanto à programação.”
Única operadora a transmitir eventos em 3D (ainda em caráter experimental), a Net também acredita que ainda não é viável manter um canal com conteúdo relevante em terceira dimensão 24hs por dia. Como solução alternativa, está disponibilizando (via plataforma Now, de Video On Demand) alguns conteúdos grátis nesse formato. Na lista, estão pequenas produções independentes e até documentários da Discovery. De acordo com Alessandro Maluf, gerente da Net, o Now é a uma boa plataforma para a expansão do 3D, principalmente nesse primeiro momento.
[Tecnologia]
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