A
bola da vez no mercado de tecnologia se chama Snapchat. Se você for
mais velho, pode não saber do que se trata e é justamente por isso que
Google e Facebook já ofereceram bilhões de dólares pela sua aquisição,
mas ambas as ofertas foram prontamente recusadas. Sucesso entre os
jovens, cansados da falta de privacidade e, principalmente, da
vigilância dos pais, a plataforma cativa cada vez mais gente.
Com o app, disponível para Android e iOS, é possível compartilhar fotos e vídeos entre amigos de modo privado. Cada item enviado para seus contatos possui um timer, um limite de tempo em que ele estará disponível para visualização, de um a dez segundos. Após este período, a foto desaparece dos dois aparelhos, o que impede qualquer tipo de vigilância por parte de pais e responsáveis. O aplicativo também é constantemente ligado à prática do "sexting", o envio de imagens sensuais por celular, graças a essa funcionalidade. Além disso, o Snapchat também avisa caso alguém faça uma captura da tela.
Com esta funcionalidade, o aplicativo vem sendo apontado como um dos grandes motivos pelo qual o Facebook tem perdido audiência entre o público mais jovem, que encontrou um modo de se comunicar de forma mais segura.
Mas, afinal de contas, o aplicativo vale mesmo os 3 ou 4 bilhões, que as gigantes estão sacudindo em frente aos fundadores do Snapchat? Muito provavelmente o app por si só não vale tudo isso. O que estas empresas realmente esperam é atrair novamente o público jovem para seu ecossistema, o que agrega valor para a publicidade que gera a maior parte das receitas geradas por ambas as empresas.
O fato é que o Snapchat é um conceito interessante para uma comunicação divertida e efêmera, mas só isso não é o bastante para valer os bilhões que empresas gigantes têm oferecido, já que o app em si pouco tem a acrescentar a elas. O que realmente estas companhias buscam são o seu público, uma comunidade bastante ativa, responsável por trocar 350 milhões de imagens por dia, numa faixa etária essencial para a publicidade. E, a julgar pela volatilidade que é intrínseca a esta fase da vida, talvez seja uma boa ideia que os criadores aceitem logo a oferta, antes que o Snapchat se torne o próximo Groupon.
Com o app, disponível para Android e iOS, é possível compartilhar fotos e vídeos entre amigos de modo privado. Cada item enviado para seus contatos possui um timer, um limite de tempo em que ele estará disponível para visualização, de um a dez segundos. Após este período, a foto desaparece dos dois aparelhos, o que impede qualquer tipo de vigilância por parte de pais e responsáveis. O aplicativo também é constantemente ligado à prática do "sexting", o envio de imagens sensuais por celular, graças a essa funcionalidade. Além disso, o Snapchat também avisa caso alguém faça uma captura da tela.
Com esta funcionalidade, o aplicativo vem sendo apontado como um dos grandes motivos pelo qual o Facebook tem perdido audiência entre o público mais jovem, que encontrou um modo de se comunicar de forma mais segura.
Mas, afinal de contas, o aplicativo vale mesmo os 3 ou 4 bilhões, que as gigantes estão sacudindo em frente aos fundadores do Snapchat? Muito provavelmente o app por si só não vale tudo isso. O que estas empresas realmente esperam é atrair novamente o público jovem para seu ecossistema, o que agrega valor para a publicidade que gera a maior parte das receitas geradas por ambas as empresas.
O fato é que o Snapchat é um conceito interessante para uma comunicação divertida e efêmera, mas só isso não é o bastante para valer os bilhões que empresas gigantes têm oferecido, já que o app em si pouco tem a acrescentar a elas. O que realmente estas companhias buscam são o seu público, uma comunidade bastante ativa, responsável por trocar 350 milhões de imagens por dia, numa faixa etária essencial para a publicidade. E, a julgar pela volatilidade que é intrínseca a esta fase da vida, talvez seja uma boa ideia que os criadores aceitem logo a oferta, antes que o Snapchat se torne o próximo Groupon.
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