O ano de 2012 deve trazer grandes transformações no segmento de televisores. Quase todos os fabricantes estão prometendo inovações que, além de atrair o consumidor, podem determinar a interrupção (pelo menos temporária) da queda de preços registrada nos últimos dois anos. Embora nenhuma empresa se manifeste oficialmente, a tendência que se ouve nos bastidores da indústria aponta para a introdução de recursos com maior valor agregado.
Um dos sinais dessa política, que não é das empresas instaladas no Brasil, mas vem de suas matrizes na Ásia, foi o anúncio da Samsung, na semana passada, de que pretende desativar a produção de TVs LCD. Maior fabricante mundial, a empresa coreana planeja agora concentrar investimentos na tecnologia OLED, tida como a de maior potencial para os próximos anos. LG e Panasonic também anunciaram que irão lançar TVs OLED este ano.
Em relação aos modelos convencionais (plasma e LED-LCD), as novas linhas - que começam a chegar ao mercado internacional em março - vão trazer inovações como comando de voz e processadores mais rápidos. Na última quarta-feira, a Samsung começou a vender na Coreia seu primeiro TV LED com reconhecimento de voz e gestos, exibido na última CES, em janeiro. Apontado como novo top de linha da marca, o aparelho - que tem versões de 40, 46, 55, 65 e 70 polegadas), está previsto para chegar ao mercado brasileiro ainda neste primeiro semestre.
Outra inovação que promete atrair o consumidor já está disponível no Brasil: é o TV interativo, com tela touchscreen, que permite ao usuário escrever textos e desenhar figuras com os dedos. O produto está sendo lançado pela LG, em versões plasma 3D de 50" e 60", com resolução HD (1024 x 768 pixels). Embora mais recomendado para aplicações educacionais e profissionais, seu preço (R$ 2.699 para o modelo de 50") também pode seduzir usuários finais.
[HT]
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