Desiludido com o mundo, ele resolve ser monge e entra para uma ordem em que a regra fundamental é o silêncio. Só pode dizer duas palavras a cada dez anos.
Passada uma década, o abade o chama:
— Pode dizer suas duas palavras.
— Comida fria — ele responde, e volta para sua cela.
Dez anos depois, tem direito a mais duas palavras e diz:
— Cama dura.
Na década seguinte, comunica:
— Vou embora.
— Eu já sabia — responde o abade. — Desde que chegou aqui o senhor não para de reclamar!
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