Novas tecnologias incorporadas ao sistema de monitoramento ambiental do
Pará vão fornecer dados mais precisos para o combate à degradação do
meio ambiente no estado. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do
Pará (Sema), além dos novos equipamentos, técnicos geógrafos,
engenheiros ambientais, florestais, agrônomos, dentre outras
especialidades, estão qualificados para realizar análises a partir do
geoprocessamento de dados, como o sensoriamento remoto.
De acordo com a Sema, o geoprocessamento utiliza várias técnicas que
permitem a obtenção de informações geográficas específicas sobre certas
localizações. A partir de mapas e imagens de satélite, é possível
determinar a extensão de uma determinada área, se há a realização de
queimadas ou desmatamentos, por exemplo. Em locais de difícil acesso, a
geotecnologia permite que seja traçado um panorama sobre a situação da
área, incluindo um mapeamento do local.
O monitoramento da atividade carvoeira é um dos principais pontos a ser
analisado de forma mais detalhada, segundo o gerente de monitoramento
ambiental da Sema, Rodolfo Gadelha. “O monitoramento se estende também a
desmatamentos e a planos de manejo florestal, que a partir deste ano
serão verificados em duas etapas: por sensoriamento remoto, através da
detecção de exploração florestal seletiva, e por meio da movimentação
dos créditos virtuais no Sistema de Comercialização e Transporte de
Produtos Florestais (Sisflora)”, explica.
A Sema informou que, além do desmatamento e da exploração seletiva,
outras mudanças atividades causadas por atividades econômicas também
serão monitoradas. Órgãos do estado ligados aos setores de licenciamento
ambiental também terão acesso aos dados.
Prevenção
Os mecanismos utilizados para realizar a previsão e monitoramento do tempo no Pará também foram reforçados. Programas que permitem o acompanhamento das condições atmosféricas em tempo real já são utilizados por especialistas da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema).
Os mecanismos utilizados para realizar a previsão e monitoramento do tempo no Pará também foram reforçados. Programas que permitem o acompanhamento das condições atmosféricas em tempo real já são utilizados por especialistas da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema).
De acordo com o coordenador de informação e planejamento hídrico da
Sema, Antonio Sousa, as informações mais precisas e em tempo real do
nível dos rios, servirão como suporte para a Defesa Civil do Pará, por
exemplo, para alertar a população sobre as cheias. “A previsão de tempo
com antecedência vai permitir também a antecipação de medidas de defesa a
condições extremas, principalmente nas questões pontuais de alagamentos
na Região Metropolitana de Belém”, prevê.
[Globo]
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