Embora teoricamente seja o maior concorrente dos
TVs de tela grande, o segmento de projetores de vídeo pode se transformar num
dos principais beneficiários desse fenômeno. A aproximação da Copa do Mundo, a
queda nos preços e a simplificação de ajustes e instalação são apontadas entre
as razões que estão fazendo mais consumidores procurarem esses aparelhos.
Somente nos últimos dois meses, três dos maiores
fabricantes mundiais colocaram no mercado brasileiro projetores com
características diversas. A Epson, por exemplo, está lançando o PowerLite Home
Cinema 2030, primeiro modelo compacto, e de baixo custo, com entrada MHL (Mobile
High Definition Link), que serve para conectar celulares, tablets e outros
dispositivos portáteis.
Outro projetor cada vez mais comum é o da categoria
microportátil, como o Dreamy Geek, do fabricante francês DreamVision, também
disponível no Brasil. Tem apenas 19cm de largura e, assim como os TVs smart,
pode acessar a internet (usa o sistema Android 4.0) e até se comunica sem fio
com players da Apple, pelo padrão AirPlay. Pode assim ser usado tanto no
trabalho quanto na reprodução de vídeos gravados com iPhone ou iPad, por
exemplo. A DreamVision é distribuída no Brasil pela Audiogene.
Já a Sony, que no ano passdo lançou no Brasil os
primeiros projetores com resolução 4K, exibiu recentemente em São Paulo seu
primeiro modelo sem lâmpada. Trata-se do VPL-FHZ55, com tecnologia 3LCD, que
utiliza iluminação interna à base de laser. Com resolução Full-HD, exibe
imagens de até 600 polegadas com alto nível de brilho (4.000 lumens, segundo a
Sony). É indicado para auditórios e salas de treinamento. "O usuário não
tem de se preocupar com a manutenção", explica Luiz Padilha, diretor da
divisão profissional da Sony. "Garantimos 20 mil horas de autonomia, já
que não há necessidade de trocar a lâmpada, geralmente o item mais caro de um
projetor. Isso dá mais ou menos uns sete anos de uso contínuo."
[HT]
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