Cerca de 3 mil profissionais de todo o país
estiveram em São Paulo na semana passada para visitar a ExpoPredialTec,
principal evento do setor de automação residencial e predial no país. Muitos
deles participaram também do Congresso HABITAR, promovido pela Aureside
(Associação Brasileira de Automação Residencial), realizado simultaneamente à
Feira.
Economia de energia, novos protocolos de
comunicação e controle, integração entre equipamentos de áudio/vídeo e sistemas
de segurança e novas soluções em iluminação e redes sem fio foram alguns dos
temas mais explorados pelos 31 expositores do evento. "Já estamos testando
medidores inteligentes de energia", revelou Gabriel Peixoto, diretor da
mineira Neocontrol, que fez parceria com a Cemig. "Esses aparelhos
permitem planejar os melhores horários para uso dos equipamentos elétricos,
visando reduzir a conta de luz na casa."
Nessa quarta edição da ExpoPredialTec, foi possível
conferir de perto o dinamismo desse mercado, onde competem pequenas empresas
brasileiras e até grandes multinacionais - como a italiana BTicino, a francesa
Schneider, a americana Crestron e a suíça ABB. Uma das novidades este ano foi a
presença de muitos representantes de construtoras e incorporadoras, de olho no
conceito de entregar o imóvel já com a rede de automação instalada.
"Acabamos de entregar mais dois
empreendimentos desse tipo", diz Jean de Simone, da Flex Automação, que
fornece sistemas de iluminação sem fio e fechaduras eletrônicas a esses
condomínios. "Aqui na Feira, estamos lançando as fechaduras com leitura
biométrica: uma microcâmera lê os olhos dos moradores, cujos dados ficam
armazenados no sistema, e a porta só abre quando um deles autoriza."
Segundo a Aureside, existem atualmente no Brasil
cerca de 57 milhões de residências, sendo que 3% delas (aproximadamente 1,7
milhão) têm condições de receber sistemas de automação. "No entanto,
apenas umas 300 mil já possuem", estima José Roberto Muratori, diretor da
entidade, que colocou o assunto em discussão junto a arquitetos, instaladores e
engenheiros da construção civil, durante o Congresso HABITAR. "Significa
que temos ainda muito mercado para explorar."
[HT]
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