Se os TVs OLED serão ou não
dominantes no futuro, ninguém sabe. Comentamos aqui outro dia sobre as dúvidas
levantadas por alguns experts, inclusive pessoas da própria indústria. E, na
IFA este ano, como já havia acontecido na CES, em janeiro, a resposta, se
houver, parece mesmo que estará nas mãos dos coreanos. LG e Samsung continuam
sendo as maiores divulgadoras da tecnologia de diodos orgânicos, embora ambas
tenham retardado seus planos de lançar o produto comercialmente. Vai ser
difícil vê-lo nas lojas este ano, como se esperava, e quando isso acontecer
talvez não sejam os mesmos aparelhos que estão expostos aqui em Berlim.
A Samsung exibe até um
protótipo de 75 polegadas, mas ressalvando que não há planos de lançá-lo, pelo
menos por enquanto. O foco é mesmo o de 55″, já mostrado na CES e comentado
aqui, aliás muito parecido com o da LG; este (na foto acima) traz como
principal diferencial a espessura (4mm, contra 7,6mm da concorrente), mas,
sinceramente, a esta altura não sei se esse detalhe vai fazer muita diferença
para o consumidor.
O desafio dos fabricantes
hoje é produzir OLED com a mesma eficiência, confiabilidade, e entregar os
aparelhos com a mesma agilidade dos TVs atuais. O custo sempre será mais alto,
mas a questão é saber se vai ser possível ganhar dinheiro, depois de tantos
investimentos. As duas empresas coreanas informam que estão montando grandes estruturas
industriais para dar suporte a essa nova e sofisticada tecnologia. Não se trata
apenas de um painel mais avançado; toda a linha de produção é mais complexa.
Qualidade de imagem? Não há
como comparar com nada do que existe atualmente. Mas é sempre bom lembrar que o
que estamos vendo nos eventos são protótipos. Como será quando saírem milhares
deles das fábricas?
[HT]
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