O músico Art Garfunkel declarou que ficaria feliz em gravar novas
músicas com Paul Simon, seu antigo parceiro, depois de muitos anos
separados por conta de desentendimentos. Em uma entrevista à rádio
britânica BBC 4, Garfunkel, que agora tem 70 anos, disse que “se são
necessárias duas pessoas para dançar um tango, eu já estou dentro”. As
informações são do jornal inglês “The Telegraph”.
Mas o músico
disse que Simon, também com 70 anos, teria que ser consultado, antes de
acrescentar que “só teríamos que ter um psicólogo como terceiro
integrante”.
A dupla, cujos sucessos incluem “Mrs Robinson”,
“Bridge over troubled water” e “Scarborough Fair”, teve vários
desentendimentos ao longo dos anos, mas, durante a entrevista, Garfunkel
deixou claro que permanece próximo a Simon. “Ele é parte da minha alma.
É um amigo interessante e não quero perdê-lo”, disse.
Ele também
falou sobre suas músicas e sobre como os dois se complementavam: “Paul
Simon é um compositor incrível e toca violão magnificamente. Eu canto
bem e ensinei Paul a harmonizar. Você tem um rock and roll com suingue e
letras que fazem pensar”.
Garfunkel contou que vê sua voz como um
presente de Deus, dizendo: “Fico eletrizado por ter essa voz que tem
estado comigo desde que tinha cinco anos. Ela te dá um pé na Terra e
outro no céu”.
O músico, que travou algumas batalhas contra a
depressão, disse que as músicas que criou com Simon o ajudaram a lidar
com seus problemas. “Há momentos em que minha confiança fica baixa,
então eu lembro das minhas conquistas passadas. Coloco meus fones de
ouvido e deixo ‘Scarborough Fair’ rolar”.
Ele também revelou que leu recentemente um poema que escreveu para Simon durante a comemoração pelos 70 anos do amigo.
[Globo]
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