Férias chegando, destino decidido, passagens compradas. Quando tudo
parece perfeito, chega a hora de fazer as malas. Sem falar na difícil
escolha sobre o que levar e o que deixar para trás, outra dúvida sempre
ronda os pensamentos de quem vai viajar: levo duas malas médias ou uma
grande? Com ou sem rodinhas? Não faltam opções disponíveis no mercado,
mas decidir qual modelo levar vai depender, claro, do tipo de viagem e
do perfil do dono da bagagem. Para ajudar os indecisos, o Ela ouviu
viajantes convictos, que vivem arrumando e desfazendo malas. Confira
abaixo as dicas desses "especialistas" no assunto:
Claude Troisgros, chef:
Para viagens curtas, a mala tem que caber no bagageiro e ter rodinha.
Para viagens em família, é a minha mulher, Clarisse, quem cuida de tudo.
Daniele Suzuki, atriz:
Prefiro sempre a maior possível, com alça e quatro rodinhas. Não gosto
daquela dura. E busco ter malas com zíper de extensão para no caso de eu
querer comprar algo a mais. Também opto por modelos de cor escura, mas
com muitas fitas para identificar facilmente. Quando viajo com o meu
filho, também levo a maior mala possível para ele para caber vários
brinquedos, além das roupas. Vou carregada mesmo. Para viagens curtas,
uso só mala de mão e tento nem nem despachar.
Isabela Capeto, estilista:
Para viagens rápidas, como para Búzios ou Araras, eu coloco tudo em
bolsa de lona. Já para viagens mais longas, como fiz há dois anos para
Berlim, gosto das malas Rimowa, aquela dura, que protege bem. Tenho um
kit marinho. Levo sempre uma grande, uma mala dobrável dentro dela e uma
de mão. Também não abro mão de levar um saco para roupa suja. Agora,
nunca deixo de comprar algo que eu gosto por conta de não caber na mala.
Volto com sacola na mão se for preciso.
Fred d'Orey, estilista:
A mala ideal para mim tem que ser prática, com rodinha e de mão para
caber toda a minha tralha eletrônica: computador, iPad, HDs,
carregadores e cabos.
Felipe Simão, diretor comercial da Ausländer:
Sou bastante prático em viagens. Levando em conta que a ponte aérea
normalmente é uma viagem rápida, uso uma mala pequena, de quatro rodas,
leve. Se eu for voltar no mesmo dia, levo apenas uma mochila. No caso de
viagem internacional, dependendo do tempo e do motivo, levo uma mala
média ou grande, de material leve, com quatro rodinhas e que tenha um
zíper de expansão. Mesmo no caso de eu saber que as compras vão ser
muitas ou quando vou pra China e trago muitas amostras, levo apenas uma
mala e, precisando, compro outra lá (baratinha) mas de quatro rodas
também. É muito mais fácil de transportar. Nada pior que uma mala
"mala". Também gosto de colocar cadeado e algo que a identifique a
bagagem de longe e a diferencie das outras milhões de malas pretas que
circulam no aeroporto. Seja uma fita colorida no puxador, seja um lacre
em volta da mala com uma cor específica.
Glória Maria, jornalista e apresentadora:
Em geral, uso duas malas médias. Tem que ter rodinha, de preferência
quatro, porque sou eu quem puxo. Gosto de malas leves, que na estrutura
não tenham muito peso por conta do limite imposto pelas companhias
aéreas. Procuro levá-las bem vazias e forro o fundo com uma outra mala
molinha para no caso de eu querer trazer mais coisas. Além das minhas,
carrego uma mala para cada filha porque se você leva tudo numa mala só
vai perder tempo para saber o que é de quem. Hoje, estou na fase da mala
com as cores mais extravagantes possíveis para não dar aquela angústia
na esteira pelo medo de alguém pegar a sua por engano. Por fim, acredito
que a mala tem que ser de qualidade, mas de preferência barata porque
não há cuidado com elas nos aeroportos. Mala bacana, tipo Louis Vuitton,
é só para quem tem avião particular ou é convidado a viajar no jatinho
de um amigo...
[Globo]
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