No início do ano, uma polêmica pesquisa, realizada pela empresa de pesquisas e consultoria IHS, mostrou que o Windows Phone se tornaria o segundo smartphone mais utilizado no mundo, desbancado o iPhone, perdendo apenas para celulares Android. Para debater o assunto, o TechTudo questionou esse futuro a dois jovens gênios brasileiros: Rafael Costa, desenvolvedor de programas iOS e Android de 13 anos, e Pedro Franceschi, que criou uma versão em português do Siri com apenas 15 anos.

Um dos diversos conceitos do iPhone 5 divulgados na Internet (Foto: Reprodução)
Um dos diversos conceitos do iPhone 5 divulgados na Internet (Foto: Reprodução)
"É possível porque o iOS,
apesar de ser simples, é muito caro em países subdesenvolvidos, como
Brasil e Argentina", explica Rafael Costa. "Ainda é muito cedo para
formar uma opinião mais concreta sobre o Windows Phone, mas ele é muito
bom. Gosto dele e de sua interface. Acho que é o único competitor real
do iPhone."
Pedro Franceschi discorda: "Isso não vai acontecer. Acho muito
improvável! O iPhone está crescendo de uma forma que as pessoas nem
imaginam. Acho que não tem como criar uma previsão tão fixa como essa em
um mercado que muda tanto." Para o jovem, nada que o Windows fizer será
o suficiente para desbancar os celulares iOS: "Tudo que a Apple criar
será copiado. Se a gente parar para pensar, como era um tablet antes do
iPad? Era um computador exatamente como um computador desktop só que com
tela sensível ao toque. Assim como se você pensar em um celular, afinal
ninguém tem audácia para inovar em um mercado desses como a Apple."
Atualmente, o Android é o smartphone mais utilizado no
mercado. Rafael Costa explica por que: "O Android está sendo
popularizado demais. Várias empresas estão trabalhando com o sistema do
Google, mas o que acontece? O usuário comum não está nem aí para isso,
ele se importa com o preço. Então eles compram um celular com Android,
sem saber o que é Android. É como as pessoas que compram um computador e
acham que toda máquina é Windows."
Rafael Costa (esq.) e Pedro Franceschi (dir.) (Foto: Reprodução) |
Por fim, os dois discutiram o que as próximas versões do iPhone
precisam para continuar na frente dos celulares Windows. Pedro
Franceschi acha que é preciso continuar com a curva de aprendizado do
usuário. "As novidades do iPhone seguem um padrão que está sempre sendo
muito interessante para a Apple. Eles nunca fizeram uma mudança muito
drástica a ponto de criar muitas vendas em excesso, nenhuma inovação
gritante de uma versão para outra, a ponto de saturar a tecnologia e as
ideias deles. E, ao mesmo tempo, estão mantendo um nível de inovação que
a cada ano se renova sem que se esgotem todas as ideias para os modelos
seguintes."
Rafael, no entanto, crê que mudanças mais radicais sejam necessárias:
"O iPhone perdeu muito com a versão 4S. Por isso, nas próximas versões
deve haver uma tela maior, como outros celulares já fizeram; tecnologia
4G compatível com todos os países; uma revolução muito grande no iOS -
afinal, ela é muito limitada em termos de desenvolvimento - e uma
redução de preço. É meio radical para Apple, mas acho que é o
necesário!"
[Techtudo]
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