Uma
lagoa absolutamente azul – mais azul do que a do filme que lançou a (ainda
jovem) Brooke Shields ao estrelato – faz da desconhecida península de
Reykjanes um dos destinos turísticos mais procurados da Islândia. Embora
situada próxima ao polo norte, bem longe dos trópicos onde se passa A Lagoa
Azul (1980), a versão islandesa do paraíso é tão deslumbrante como a do
longa-metragem.
A
coloração exuberante da água tem explicação geográfica: a lagoa se formou no
único local do planeta onde oceanos subterrâneos afloram ao nível do solo.
Vindas das profundezas, essas águas emergem a uma temperatura entre 36°C e
39°C. Em um país onde a máxima raramente ultrapassa os 15°C (isso nos meses
mais quentes), o local não demorou a se transformar em ponto turístico, quase
tão famoso como os gêiseres que caracterizam a paisagem islandesa.
E
é ali, à beira da lagoa azul, que está um dos mais concorridos hotéis do país,
o The Blue Lagoon. Combinando uma arquitetura impecável com interferências
mínimas na paisagem, o local tem como atração principal – claro – as
águas quentes e suas propriedades medicinais.
Mesmo
nos meses mais frios do ano, hóspedes procuram o hotel em busca de suas
qualidades terapêuticas, em especial os tratamentos de pele baseados no dióxido
de silício e no enxofre, que abundam por ali. Além disso, a água é rica em
um tipo de alga azulada, justamente a responsável pelo inconfundível tom azul
brilhante da lagoa.
Com
o status de resort, o The Blue Lagoon não se limita aos banhos na fonte
natural. Além do relaxamento oferecido em saunas, salões de massagem e banhos
de vapor geotermal, o hotel também abriga alguns dos bares e restaurantes mais
badalados da Islândia. Um verdadeiro paraíso – bem distante do
universo tropical.
[Globo]
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