Embora
ainda haja baixa oferta de conteúdo, o segmento de TVs 3D não para de crescer -
pelo menos, da parte dos fabricantes. Nas últimas semanas, aumentou
significativamente a oferta desses aparelhos nas lojas, em vários tamanhos e
com preços mais acessíveis, graças à nacionalização de boa parte da produção,
agora feita em Manaus.
Um
dos fatores que favorecem a oferta maior é a disputa entre as tecnologias 3D
ativa e passiva. De início, somente a LG apostava nessa última, mais barata,
mas que encontrava resistência dos especialistas devido à perda de resolução da
imagem. Mas hoje já são quatro os fabricantes com TVs desse tipo (LG, Philips,
Panasonic e AOC), oferecendo um total de 16 modelos; a Philips promete lançar
mais opções nas próximas semanas.
Depois
de estrear no segmento 3D com plasmas de tecnologia ativa, a Panasonic anuncia
uma linha de TVs LED-LCD passivos. Produzidos em Manaus, os modelos de 42"
e 47” vêm acompanhados de quatro óculos passivos de apenas 18 gramas. “A
empresa investiu no aperfeiçoamento da tecnologia passiva", afirma Antonio
Miadaira, analista de produto. "Os óculos são mais leves e sem
necessidade de recarregar.”
Enquanto
isso, Sony, Samsung e Toshiba continuam apostando nos TVs 3D com óculos ativo.
Embora mais caros, na média, esses aparelhos são tidos pelos especialistas como
mais eficientes nos efeitos tridimensionais (veja aqui um teste comparativo
entre os dois tipos de TV). A Samsung, que recentemente colocou no mercado o
primeiro TV com comando de voz (veja este vídeo), ampliou suas instalações em Manaus para
reduzir o preço final dos TVs 3D ativos. Por sua vez, a Toshiba acaba de entrar
na disputa com três modelos LCD, também ativos (veja um vídeo de apresentação).
[HT]
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