O FanWing é encarado como a primeira ruptura em termos
de desenho de aviões em um século. A aeronave, que vem sendo testada há
anos em modelos em escala, deverá fazer seu primeiro voo tripulado em
2013. O principal destaque no projeto é o uso de grandes “ventiladores”
(fans) para gerar a propulsão do avião.
FanWing revê os conceitos que norteiam a aviação nos últimos 100 anos (Foto: Reprodução)
Ao longo das décadas, aviões sempre foram construídos com motores que
moviam hélices ou com turbinas, que sugam o ar e geram o empuxo que
empurra e sustenta a aeronave no ar. O FanWing é uma revisão desse
conceito: ao longo das asas, as pás de um grande ventilador giram a
partir da tração do motor montado na fuselagem. O giro dessas pás é
responsável pela propulsão da aeronave e pela sua capacidade de aumentar
de altitude.
Se você não conseguiu criar uma ideia de como a coisa funciona, basta
olhar na imagem e imaginar que, dentro das asas, está girando uma versão
bem mais leve dos braços de uma colheitadeira. Esta grande turbina
transversal move o ar para a parte de cima da asa e ao fazer isso gera
propulsão e, se acelerada, pode fazer com que o avião ganhe altitude.
Este detalhe leva a um ponto interessante: como o controle de altura é
feito a partir do giro do motor (e não por um conjunto de flaps que
alteram a dinâmica do movimento da aeronave conforme o ar passa por
eles), o FanWing é um avião que pode decolar virtualmente na vertical,
como um helicóptero.
Entre as grandes vantagens desse design, está o baixo custo, facilidade de manobrar, a impossibilidade de estolar (perda de sustentação em voo) e a possibilidade de pouso em lugares mais apertados em casos de emergência.
Entre as grandes vantagens desse design, está o baixo custo, facilidade de manobrar, a impossibilidade de estolar (perda de sustentação em voo) e a possibilidade de pouso em lugares mais apertados em casos de emergência.
[Techtudo]
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