No lugar onde nasceu, no nordeste brasileiro, o estilo,
levado pelo acordeão e música dançante, conhecido como forró, era
chamado de música para empregadas e taxistas. Não mais: o estilo não só
se tornou popular com um público "hip" do Rio e São Paulo, nos últimos
anos, como também será a moda deste verão em Nova York.
Uma festa de forró no Botequim Miss Favela Brazilian, em Williamsburg, no Brooklyn, tem atraído a atenção dos nova iorquinos, que acham esta música nova e exótica, mas dançável num estilo antigo.
Nesta sexta-feira, o Midsummer Night Swing, no Lincoln Center, apresentará o show "Mestres do Forró Nordestino", com aulas de dança antes. No dia seguinte, haverá um forró no Battery Park. E mais forró no evento anual Brasil Summerfest, que acontece entre 21 e 28 de julho. Além disso, ainda há dezenas de clubes em Manhattan, Brooklyn e Queens que tocam forró regurlarmente, pronunuciado pelos locais como "for-rou".
"Este estilo está sacudindo Nova York agora", disse Hap Pardo, o gerente do Cafe Wha?, em Greenwich Village, que colocou o forró nas noites de segunda-feira no bar. "Nós queremos fazer parte disso. Alguns dos meus amigos estão fazendo capoeira e isso os colocou nesse novo cenário. Eles olham o forró como uma forma de exercício em que se diverte também".
O centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, a grande estrela do forró, ajuda a explicar em parte este interesse repentino e o show no Lincoln Center em tributo a ele. Um artista dinâmico que tocava acordeão e cantava, Gonzaga, que morreu em 1989, também era o compositor de "Asa branca", uma música sobre a saga de um retirante tirado de sua terra pela seca. A canção é tão popular no Brasil que às vezes é chamado de hino nacional alternativo.
"Luiz Gonzaga foi uma dessas figuras únicas, como Elvis Presley", afirma o percussionista Mauro Refosco, fundador da banda Forró in the Dark, baseada em Nova York. "Ela tinha o pacote completo: grandes letras e melodias combinadas a uma voz forte e apelativa, com uma presença fantástica no palco. Ele era absolutamente um showman, e sabia disso".
Como uma forma de dança, forró descende da quadrilha, um estilo da França medieval que depois foi para Portugal.
"Mas o Brasil do jeito que é transformou a dança com movimentos mais sensuais", informa a cantora Liliana Araújo, que também é professora de dança. "As pessoas dançam mais próximas. É um dois pra lá, dois pra cá, mas muitos outros movimentos e rodopios foram adicionados".
Uma festa de forró no Botequim Miss Favela Brazilian, em Williamsburg, no Brooklyn, tem atraído a atenção dos nova iorquinos, que acham esta música nova e exótica, mas dançável num estilo antigo.
Nesta sexta-feira, o Midsummer Night Swing, no Lincoln Center, apresentará o show "Mestres do Forró Nordestino", com aulas de dança antes. No dia seguinte, haverá um forró no Battery Park. E mais forró no evento anual Brasil Summerfest, que acontece entre 21 e 28 de julho. Além disso, ainda há dezenas de clubes em Manhattan, Brooklyn e Queens que tocam forró regurlarmente, pronunuciado pelos locais como "for-rou".
"Este estilo está sacudindo Nova York agora", disse Hap Pardo, o gerente do Cafe Wha?, em Greenwich Village, que colocou o forró nas noites de segunda-feira no bar. "Nós queremos fazer parte disso. Alguns dos meus amigos estão fazendo capoeira e isso os colocou nesse novo cenário. Eles olham o forró como uma forma de exercício em que se diverte também".
O centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, a grande estrela do forró, ajuda a explicar em parte este interesse repentino e o show no Lincoln Center em tributo a ele. Um artista dinâmico que tocava acordeão e cantava, Gonzaga, que morreu em 1989, também era o compositor de "Asa branca", uma música sobre a saga de um retirante tirado de sua terra pela seca. A canção é tão popular no Brasil que às vezes é chamado de hino nacional alternativo.
"Luiz Gonzaga foi uma dessas figuras únicas, como Elvis Presley", afirma o percussionista Mauro Refosco, fundador da banda Forró in the Dark, baseada em Nova York. "Ela tinha o pacote completo: grandes letras e melodias combinadas a uma voz forte e apelativa, com uma presença fantástica no palco. Ele era absolutamente um showman, e sabia disso".
Como uma forma de dança, forró descende da quadrilha, um estilo da França medieval que depois foi para Portugal.
"Mas o Brasil do jeito que é transformou a dança com movimentos mais sensuais", informa a cantora Liliana Araújo, que também é professora de dança. "As pessoas dançam mais próximas. É um dois pra lá, dois pra cá, mas muitos outros movimentos e rodopios foram adicionados".
[Globo]
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