Ao visitar uma loja para escolher seu novo TV neste final de ano, o
consumidor brasileiro não terá que se preocupar tanto com a qualidade da
imagem. O principal motivo de disputa nos pontos de venda agora são os
aplicativos (apps), desenvolvidos pelos próprios fabricantes ou por seus
parceiros com o objetivo de encher a tela de atrações.
Num evento realizado esta semana em São Paulo, a LG
anunciou que já oferece nada menos do que 400 aplicativos em sua loja
virtual, muitos deles gratuitos, que podem ser baixados pelo usuário de
TVs dessa marca (alguns apps servem também em players Blu-ray e
conjuntos de home theater da empresa coreana). Embora não seja divulgada
uma lista oficial desses conteúdos, ao ligar seu TV novo o consumidor
já pode conectá-lo à internet (via rede de banda larga) e escolher os
que achar mais interessantes. Não há como acessá-los sem um aparelho LG.
A estratégia é a mesma adotada pelos demais
fabricantes. Com um total de aproximadamente 300 apps, a Samsung App
Store funciona de modo similar. A principal diferença entre as duas
concorrentes é que a Samsung decidiu adotar o conceito "Smart TV" como
principal atrativo de seus produtos. "Estamos investindo muito em
aplicativos, e para 2012 a intenção é dobrar a oferta desses conteúdos",
diz Rafael Cintra, gerente da área de TVs da empresa.
Sony, Panasonic e Philips, embora ainda com uma
quantidade menor de apps, também caminham na mesma direção. Num
levantamento feito no início de novembro, a equipe da revista HOME
THEATER & CASA DIGITAL constatou que já existem 30 modelos de TV do
tipo Smart nas lojas brasileiras, além de 9 players Blu-ray e 13
conjuntos integrados de home theater. Todos eles, além da conexão à
internet, oferecem ainda facilidades para se integrar a redes domésticas
e receber sinais de várias fontes diferentes, inclusive sem fio.
No caso dos TVs, além das conexões convencionais para
emissoras abertas e fechadas, os fabricantes estão aperfeiçoando menus
que facilitem a navegação pelos inúmeros conteúdos oferecidos. De modo
geral, os aplicativos são agrupados em categorias: Redes Sociais
(Facebook, Twitter, Picasa e YouTube são as mais comuns); Compra ou
locação de filmes (NetMovies, Saraiva Digital, Terra Video Store e
Netflix); Portais da internet (UOL, Terra, iG); e Sites com programação
especial de vídeo (MTV, TerraTV, Além disso, está crescendo a oferta de
conteúdos 3D sob demanda, games, home banking e material infantil.
[HT]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Digite aqui seu comentário.