Lançada no ano passado com o estranho nome de "Qriocity" (que em
inglês soa como "curiosidade"), a rede mundial da Sony acaba de ser
rebatizada. Agora, é a "Sony Entertainment Network" (SEN) que tentará
conquistar usuários pelo mundo afora, oferecendo tudo que a empresa -
através de suas várias divisões - consegue produzir e distribuir.
"Não tenham dúvidas: ninguém tem a nossa capacidade de fornecer
conteúdos de forte apelo e com a mesma qualidade de som e imagem",
disse o CEO do grupo, Howard Stringer, em seu discurso na IFA. "Sim, a
Apple faz tablets e a Samsung faz TVs, mas nenhuma delas faz filmes, nem
jogos, nem música. Só a Sony faz".
A rede SEN estreou na IFA 2011 a bordo de uma série de novos
produtos. Na linha de TVs Bravia, o principal recurso em demonstração -
além das imagens 3D - foi a capacidade de exibir diversos tipos de
conteúdo, que o próprio usuário poderá acessar a partir de seu controle
remoto. A partir de agora, disse Stringer, todos os filmes, jogos,
séries de televisão, videoclipes etc. da Sony se integrarão à rede; o
usuário irá se cadastrar e, a partir daí, escolher o que quiser ver -
desde que, é claro, possua aparelhos Sony.
Segundo o executivo, a rede PlayStation Network - disponível
inclusive no Brasil - teve problemas no início do ano porque foi
invadida por hackers. Assim que voltou a funcionar, mais de 3 milhões de
novos usuários se cadastraram. "Isso mostra que estamos no caminho
certo. Vamos usar essa base no PlayStation para mostrar que ninguém tem
conteúdos como a Sony".
Para demonstrar isso, a empresa trouxe a Berlim uma série de
produtos inovadores. Um deles foi o Personal 3D Viewer ("visor pessoal
3D"), espécie de óculos futurista no qual o usuário passa por uma
verdadeira imersão em sons e imagens 3D. O público pôde ainda ver e
experimentar filmadoras 3D de vários tamanhos e jogar com a nova versão
do game portátil PSP (de nome "Vita"), além de ver jogos e vídeos pelo
notebook Vaio 3D.
Mas o produto em que a Sony mais aposta é o tablet,
confirmou Kazuo Hirai, vice-presidente do grupo. "Ao entrar nesse
segmento, queremos acelerar o processo de convergência", disse ele.
[HT]
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