LG aposta que é possível fazer tudo em 3D

Visando massificar o uso da tecnologia 3D em todo o mundo, a LG decidiu investir alto. Além de TVs, players Blu-ray, sistemas de home theater e notebooks compatíveis com imagens tridimensionais, a empresa antecipou o lançamento de um dos produtos mais aguardados do ano: o primeiro smartphone 3D. O Brasil é um dos primeiros países do mundo onde o produto já pode ser encontrado.

      

"Acabamos com o principal problema, que era a falta de conteúdo", explica Humberto De Biase, gerente geral de marketing da LG. Ele se refere à possibilidade que o usuário agora tem de criar seus próprios conteúdos em 3D, usando o smartphone Optimus 3D. O aparelho é o primeiro com duas lentes de 5 megapixels, que permitem fotografar e filmar (com resolução HD, 720p) em 3D. A reprodução na tela do smartphone não exige óculos, e as imagens também podem ser transferidas para um TV 3D. "Tem até um conversor 2D para 3D, o que torna esse recurso realmente útil para o cotidiano", diz o gerente de celulares da empresa, Rodrigo Ayres.

      

Com o mote "Faça tudo em 3D", a estratégia da empresa é mostrar ao consumidor que já é possível ter um universo tridimensional dentro de casa. Além de ampliar sua linha de TVs Cinema 3D, com óculos passivos, a LG vem estreitando as negociações com desenvolvedores de conteúdo para criar novos atrativos. "Já temos dois aplicativos de conteúdo 3D em nossos TVs (3D Zone e Wealth TV 3D)", afirma a gerente de TVs, Fernanda Summa.

Segundo ela, nos primeiros 15 dias de venda dos TVs Cinema 3D foi comercializada uma quantidade de aparelhos igual à de cinco meses com os modelos ativos. "Esse resultado representa um crescimento de 1.900% comparando um mês completo de vendas das duas tecnologias".

      

Com preços mais baixos que os modelos anteriores, os TVs Cinema 3D estão se beneficiando também da entrada de empresas de outros setores no mercado de acessórios, como a famosa grife Oakley, que está lançando uma linha de óculos específica para cinema e TVs 3D passivos (veja aqui o vídeo). "Isso mostra que estamos no caminho certo quando o assunto é tecnologia 3D", diz De Biase.

[HT]