E por que uma operadora de telecom estaria interessada nesse
segmento? Simples: assim como suas principais concorrentes, a Verizon já
percebeu que precisa, tanto quanto possível, “estar dentro da casa do
cliente”. Serviços de segurança e controle de energia só são
comercialmente viáveis quando se pode aproveitar a conexão de banda
larga já existente, e que na maioria das vezes é sub-utilizada. Na mesma
linha, outras operadoras americanas
preparam pacotes incluindo caixas conversoras multimídia, as chamadas
set-top box, e serviços variados de automação residencial. As caixas
irão desempenhar funções de media center, agregando todos os conteúdos
da família de tal modo que o acesso possa ser feito facilmente por
qualquer pessoa (autorizada, é claro). E a automação… bem, como já
comentamos várias vezes, essa tem alcance quase infinito; depende mais
de quanto a pessoa quiser gastar.
No Brasil, aguarda-se para qualquer momento o anúncio da entrada da Sky
nesse setor. E a Telefônica, que foi a primeira a oferecer algo do
gênero, está agora reconfigurando sua estratégia a partir da
incorporação da TVA. A união entre Net, Embratel e Claro,
anunciada na semana passada, segue o mesmo caminho. Nos próximos meses,
ou talvez semanas, vamos saber quais outras operadoras entrarão nesse
que deve ser um dos mercados mais concorridos da década.
[Orlandobarrozo]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Digite aqui seu comentário.