16 de outubro de 2013

O estádio futurista que abrigará os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

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©Zaha Hadid/Divulgação

Os arquitetos do escritório Zaha Hadid aterrissaram em Tóquio para deixar sua marca. E tudo indica que essa aterrissagem é literal, já que o Estádio Olímpico Nacional – aberto desde 1958- ganhará um design futurista, semelhante a uma nave espacial.

O Comitê Olímpico do Japão escolheu a empresa em uma licitação que envolveu outros dez candidatos. Sua tarefa é reformular a sede dos principais eventos, da abertura e do encerramento dos Jogos Olímpicos de 2020. Há outro fator que motiva a reforma do estádio: em 2019, o Japão sediará o mundial de rúgbi, e pretende contar com o novo espaço para os jogos do campeonato.

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©Zaha Hadid/Divulgação

O que levou Zaha Hadid a ganhar a licitação? Tudo indica que o júri ficou maravilhado com a elegância do teto corrediço, da altura da abóbada central (um desafio para os engenheiros japoneses, segundo os arquitetos) e aspectos amigáveis ao meio ambiente, como o aproveitamento de águas residuais, a inclusão da calefação geotérmica e o resfriamento do recinto com água da chuva. O fator quantidade também pesa: a reforma pretende abrir espaço para 80 mil torcedores. “O design é inovador e fluido, e expressa o dinamismo próprio dos eventos esportivos”, descreve o comitê japonês.

O segredo do sucesso
Tóquio não chegou em sua melhor forma à definição da sede olímpica, que aconteceu em Buenos Aires há alguns dias. Sua preparação superava a de Istambul, que contava com poucos dos requisitos exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional, mas não tinha a infraestrutura variada de Madri. Além disso, havia a desvantagem da proximidade com a usina de Fukushima, cenário de um acidente nuclear em março de 2011.

Contrariando todos os prognósticos, o diferencial que impressionou os jurados foi a proposta logística dos japoneses, que combina as glórias do passado com novas injeções de capital. Tóquio se destacou dos outros candidatos pela magnitude dos investimentos: nada menos que 5 bilhões de dólares. Embora seja uma soma significativa, ainda não se compara ao custo dos Jogos de Londres 2012 (19,8 bilhões) e Pequim 2008 (23,7 bilhões).

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©Morio/Wikimedia Commons

O custo menor se deve à aposta na renovação de antigos estádios, em vez da construção de instalações novas. A proposta de Zaha Hadid é emblemática porque se concentra no Estádio Nacional, mas o Nippon Budokan e o Ginásio Metropolitano de Tóquio também serão submetidos a uma renovação de imagem.

Também estão previstos grandes investimentos na região central da cidade para economizar energia e tempo de deslocamento. A Vila Olímpica será construída perto do porto, e depois dos jogos, será transformada em um complexo residencial.

O que você achou da escolha de Tóquio para os Jogos Olímpicos de 2020?

[Uol]


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