GLOBOESPORTE.COM descobre de onde veio a facilidade do meia santista para armar jogadas em pequenos espaços. Haja louças, vasos...
Uma das principais virtudes do meia Paulo Henrique Ganso, do Santos, é sua capacidade de enxergar o jogo e armar jogadas mesmo cercado por marcadores, em espaços bem apertados. O fato de ter começado no futsal ajuda. No entanto, graças à mãe de Ganso, dona Maria Creuza Lima, o GLOBOESPORTE.COM descobriu que, na verdade, a habilidade de Ganso foi burilada na sala da casa da família. Primeiro
Ganso sempre foi apaixonado por bola e, desde pequeno, corria de um lado para o outro da casa da família na capital paraense aprimorando passes e chutes. Louças, vasos, portas de vidro se espatifavam pelo caminho do futuro craque. O jogador cresceu, virou estrela do Santos, mas a mania continua. Sobretudo antes de jogos importantes, como a primeira partida da final do Paulistão, contra o Santo André, domingo, às 16h (horário de Brasília), no Pacaembu.
- Até hoje é assim. Ele corre para lá e para cá com essa bola, driblando cadeira, sofá. Fica todo suado - revela a mãe do jogador, durante visita do GLOBOESPORTE.COM ao apartamento da família Ganso, em Santos, na última sexta-feira.
No início, Paulo Henrique Ganso castigava os móveis da casa. Em conversa com o irmão, Papito, e o pai, Júlio Cruz, o menino da Vila enumera a quantidade de peças da casa que já quebrou desde que era pequeno.
- Teve porta, vaso. Uma vez, quebrei os óculos da minha mãe. Quando ela chegou, eu a abracei e perguntei: ‘mãe, se um dia eu quebrar os seus óculos, você vai ficar muito brava?’.
Na hora, Maria Creuza sacou que o filho caçula tinha aprontado. Já o pai, Júlio Cruz, defende o filho.
- Ele é muito habilidoso e controla bem a bola. Agora, não quebra nada.
O craque alvinegro conta que não consegue ficar longe da bola. Mesmo já profissional, uma das principais estrelas do time mais badalado do Brasil neste ano, ele volta a ser criança
- Por essa eu não consigo passar - brinca o jogador.
[Globo]
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