5 de maio de 2010

O segredo da habilidade de PH Ganso: peladas na sala de casa


GLOBOESPORTE.COM descobre de onde veio a facilidade do meia santista para armar jogadas em pequenos espaços. Haja louças, vasos...

Uma das principais virtudes do meia Paulo Henrique Ganso, do Santos, é sua capacidade de enxergar o jogo e armar jogadas mesmo cercado por marcadores, em espaços bem apertados. O fato de ter começado no futsal ajuda. No entanto, graças à mãe de Ganso, dona Maria Creuza Lima, o GLOBOESPORTE.COM descobriu que, na verdade, a habilidade de Ganso foi burilada na sala da casa da família. Primeiro em Belém. Agora, em Santos.

Ganso sempre foi apaixonado por bola e, desde pequeno, corria de um lado para o outro da casa da família na capital paraense aprimorando passes e chutes. Louças, vasos, portas de vidro se espatifavam pelo caminho do futuro craque. O jogador cresceu, virou estrela do Santos, mas a mania continua. Sobretudo antes de jogos importantes, como a primeira partida da final do Paulistão, contra o Santo André, domingo, às 16h (horário de Brasília), no Pacaembu.

- Até hoje é assim. Ele corre para lá e para cá com essa bola, driblando cadeira, sofá. Fica todo suado - revela a mãe do jogador, durante visita do GLOBOESPORTE.COM ao apartamento da família Ganso, em Santos, na última sexta-feira.

No início, Paulo Henrique Ganso castigava os móveis da casa. Em conversa com o irmão, Papito, e o pai, Júlio Cruz, o menino da Vila enumera a quantidade de peças da casa que já quebrou desde que era pequeno.

- Teve porta, vaso. Uma vez, quebrei os óculos da minha mãe. Quando ela chegou, eu a abracei e perguntei: ‘mãe, se um dia eu quebrar os seus óculos, você vai ficar muito brava?’.

Na hora, Maria Creuza sacou que o filho caçula tinha aprontado. Já o pai, Júlio Cruz, defende o filho.

- Ele é muito habilidoso e controla bem a bola. Agora, não quebra nada.

O craque alvinegro conta que não consegue ficar longe da bola. Mesmo já profissional, uma das principais estrelas do time mais badalado do Brasil neste ano, ele volta a ser criança em casa. Joga bola com a mãe, o pai e os irmãos dentro do apartamento da família, em Santos. Aliás, dona Maria Creuza pega pesado na marcação.

- Por essa eu não consigo passar - brinca o jogador.

[Globo]

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