28 de julho de 2009

La Fontaine

Jean de La Fontaine era filho de um inspetor de águas e florestas, e nasceu na pequena cidade de Chateau-Thierry. Por desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart, na época com apenas 14 anos. Em 1652 La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor de águas, mas alguns anos depois colocou-se a serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas.

Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís 14. As fábulas continham histórias de animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.

Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade. Na famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido dos poetas antigos.

Várias novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor. A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. Em 1692, La Fontaine, já doente, converteu-se ao catolicismo. Montou um grupo literário que tinha como integrantes Racine, Boileau e Molière.

A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade humanas através de animais.

La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Está sepultado no cemitério Père-Lachaise, em Paris, ao lado do dramaturgo Molière.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Digite aqui seu comentário.